Um presente especial

1049 Words
Aos olhos de Alex Nina sabia exatamente o que estava fazendo quando sentou-se sobre a poltrona que ficava de frente para a grande janela que separava o quarto da sacada. Ela subiu devagar a camisola de seda, roçando a barra por suas coxas. Acompanhei cada movimento com os olhos atentos, ansiando a melhor parte. Então, Nina afastou os joelhos, apenas um pouco, me permitindo ver apenas o triângulo branco da calcinha de renda. Ela segurou a peça por cada lado e a deslizou para baixo. Afastou os joelhos novamente, dessa vez, revelou o triângulo de carne. Me aproximei, apenas para ficar de joelhos na frente dela. A beijei com a mesma intensidade de quando cheguei, ela retribuiu, me acomodando no meio das suas pernas. Desci a minha boca para o pescoço esguio e depois para o meio dos s***s. Desci as alças finas antes de mordiscar cada uma das clavículas, até chegar nos s*eios. Eu beijei e chupei cada uma das curvas, apreciando o gosto e o cheiro da pele dela. Nina terminou de se livrar da peça, e eu imediatamente fui beijar toda a barriga magra, antes de chegar onde finalmente queria. — Não sabe como sonhei com esse momento.— Ela murmurou com a voz rouca. — E o que você sonhou?— Perguntei, pressionando os lábios na barriga dela. Nina agarrou os meus cabelos e levantou minha cabeça, fazendo olhá-la. Aqueles olhos grandes e dourados haviam escurecido com a noite e brilhavam de uma vontade primitiva que até pouco tempo era totalmente desconhecida para mim. — Você beijava minha barriga, exatamente como estava fazendo.— Ela me trouxe novamente para perto, na altura em que eu estava. Espalhei beijos pela barriga dela, novamente, me divertindo com a brincadeira. — Depois, descia com a língua, até chegar nas minhas coxas. Fiz o que estava dizendo e lambi todo o rastro de pele até chegar no local indicado. Nina prendia a respiração e soltava o ar aos poucos, experimentando os desejos de sua própria imaginação. — E aí, você me beijava de uma forma mais í*ntima. Você… — Eu fazia isso aqui?— A interrompi e deixei beijos curtos na parte interna de suas coxas. Subi pouco a pouco, a provocando, até chegar nas virilhas. — E depois, aqui.— Murmurei, com a boca bem próxima a carne macia dela. O meu hálito quente soprou propositalmente a f*en da úmida, que se contraiu com o contato. Eu chupei as dobras quentes antes de introduzir a língua. Brinquei com movimentos lentos, acelerando apenas quando ela começou a se contorcer. O perigo parecia deixar Nina ainda mais e*xcitada e acontecia o mesmo comigo. — Era examente assim…— Ela murmurou, em meio a muitas incoerências que dizia. Estimulei a pequena protuberância que ficava escondida e usei o indicador para massagear. Em poucos minutos, me lambuzei com o líquido quente que saía dela. Me afastei apenas quando terminei. Nina parecia ter desmaiado, não movia um músculo. No entanto, sua respiração ofegante mostrava que estava totalmente consciente. Eu ri ao me deparar com a cena. Há um bom tempo não sabia o que era ficar com uma mulher e saber que eu era capaz de despertar aquela sensação em uma mulher como a Nina me fazia sentir uns dez anos mais jovem. Aproveitamos o resto da noite e foi melhor do que eu imaginei. Nina ficou sobre mim e me cavalgou exatamente como tinha prometido. Tudo nela era fascinante. A segurança, a intensidade. A forma com que movia o quadril e com a que seus p*eitos balançavam na minha direção. O brilho que continuava nos seus olhos, pedindo por mais. Depois, a f*odi de quatro, exatamente como fez o meu irmão lá no meu escritório. Nina era insaciável e estava disposta a sempre tentar coisas novas. Aquilo me dava vontade de ter cada vez mais dela. Dormimos de exaustão e só acordamos no outro dia, logo cedo, com a luz solar invadindo as frestas da cortina. — Bom dia.— Ela murmurou, com o rosto bem próximo ao meu. Nina conseguia ficar ainda mais linda pela manhã. — Eu não deveria ter dormido aqui, alguém pode nos ver. — Eu vigio para ver se tem alguém, não se preocupe. — Eu não sei como suportar o resto do dia de tendo tão próxima sem poder te tocar de novo. — Poderá me tocar quantas vezes quiser. Mas não se preocupe, hoje é o aniversário da Gabi, amanhã já é nosso último dia aqui, a tortura não durará tanto tempo assim. — Depois de amanhã você começa no estágio, nos veremos com frequência lá na fábrica. — Não sabe como estou ansiosa por isso. Finalmente minha trajetória da independência vai começar. — E eu vou te apoiar. Vou te dar um presente. — Um presente?— Os olhos dela brilharam. — Vou te fazer um pix para você comprar roupas, sapatos, ir ao cabeleireiro. — Imagina, Alex, não precisa… — Precisa sim. Faço questão que fique ainda mais linda do que já é. Empolgada, ela me abraçou com força. Eu sabia que, embora não fosse pobre, aquela realidade era muito longe da dela. Passar aquela noite com a Nina me fez tão bem, que eu queria retribuí-la de alguma forma. Na hora do café da manhã, foi difícil ficar tão longe. Olhei para a Nina poucas vezes, o que tinha acontecido a noite parecia ter ficado estampado na minha cara. Diferente de mim, ela agia com naturalidade. Cantamos os parabéns para a minha filha, e cada uma deu um presente a ela. O da Nina foi o mais especial. Era um colar de prata, que simbolizava a amizade delas. Nina colocou o colar no pescoço da Gabi, e a Gabi colocou o outro no pescoço da Nina. — É até mais importante do que um casamento.— Disse a Gabi, emocionada. — Ah, com certeza. Nada e nem ninguém poderá destruir isso o que nós temos. Gabi segurou na mão da amiga com um gesto de carinho. — Nada e nem ninguém.— Ela repetiu. Eu engoli em seco. Se minha filha soubesse o que houve a noite entre sua melhor amiga e eu, não seria só a nossa relação que ficaria afetada. Aquela amizade tão forte com certeza teria um ponto final.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD