Você

1635 Words
A aula passou tão rápido na naquele dia meio nublado, quando demos por nós já estávamos no estacionamento, Aimee e eu resolvemos passar algum tempo juntos, já que ela ainda queria conversar comigo, sobre o seu encontrado com a garota de ontem, o estacionamento estava quase vazio a não ser pelo Adrian e seus amigos   que estavam ali, eu não podia deixar de me sentir desconfiado, eles era os primeiros a ir embora, logicamente ele estava ali para procurar confusão, a Aimee e eu atravessamos o estacionamento até o meu BMW preto, eu abri a porta para ela, todos nos olhava fixamente, eu voltei a minha porta quando ia abri a porta o Adrian se aproximou com seu amiguinho Kyle, ele fechou a porta não me deixando entrar no meu carro, bloqueando o meu caminho, Adrian me empurrou, pode seus amigos se aproximarem, me fechando em uma roda, eu apertei o botão trancando a porta do carro, para evitar de mexerem com Aimee ou ela tentar sair. ─ Onde acha que vai mauricinho? Eu suspirei entediado, porque de todos os dias, ele veio atrás de briga logo hoje? Dias nublados me deixam de bom humor, mas não o suficiente para apenas apanhar calado. ─ Não me encha a paciência,Adrian. ─ Ta de mal humor, Nick, a putinha da sua namorada não tá dando conta? Adrian não era muito inteligente, xingar Aimee na minha frente sem nem pensar, eu suspirei, vendo ele sorrir para o amigo ao lado, começava a me perguntar porque estavam perdendo tempo ali. ─ Sério? Eu perguntei sem animo, era estupido achar que um dia Adrian tomaria jeito, ele provavelmente vai ser preso antes dos 20 anos, o que não seria uma surpresa, mas o que mais me irritava agora, era porque ele estava implicando comigo, eu olhei para o carro vendo Aimee apavorada. ─ Então é disso que se trata. Eu falei notando o que estava acontecendo ali, era óbvio, Adrian estava cada vez mais a fim de Aimee é um dos jeitos de chamar atenção da garota seria me ridicularizar. ─ Cansei de brincar. Eu dei um soco na cara do Adrian, vendo ele tombar para trás, mas antes que ele chegasse ao chão, eu segurei em sua gola, vendo o sangue escorrer pela sua boca, essa brincadeira estava passando do limite. ─ Mesmo que você seja o último homem da terra, Aimee ia preferir uma árvore a você. Deixei ele cair no chão, vendo cada um dos amigos se afastarem, eles não tinham medo do meu péssimo temperamento, e sim dos inúmeros advogados que meu irmão tinha. Eu entrei no carro batendo a porta com força, olhei para Aimee, que agora parecia mais calma, eu passei seus cabelos para trás da orelha dela, vendo ela sorri. A morena respirou profundamente, ela provavelmente achou que iria apanhar. ─ Você estava imaginando que teria que cuidar de mim, não e. Ela começou a gargalhar, como será que eu adivinhei o que ela estava imaginando, eu apenas sorri para ela, vendo que enquanto ela ria, seus olhos se fechavam minimamente, eu dei partida no carro e sai dali em direção a uma sorveteria no centro perto de um das montanhas mais famosas da cidade. Aquele era um dos meus locais favoritos, minha mãe sempre me trazia ali, quando as coisas estavam ruins para nós, quando eu desci do carro, eu notei algo que ainda não havia percebido, por um segundo, eu não acreditava que realmente estava fazendo isso, estava em um encontro com Aimee isso do pode ser brincadeira, sem mentiras ou fingimentos. Olhei para ela pedindo um sorvete de chocolate com menta, eu peguei um Sorvete de chocolate branco com morango, sentamos nas mesas que dava de ver uma boa parte da cidade, conversamos muitas coisas, não sabia que Aimee gostava de livros, tocar piano,  ou muito menos de jogos violentos com classificação +18. Eu olhei para ela, vendo colocar um pouco do sorvete em sua boca, os lábios brilharam levemente, ela passou a língua nos lábios, pode ver Aimee me olhar curiosa, seu sorriso mostrava que ela iria aprontar algo. ─ Nick já experimentou o sorvete de chocomenta? Quando beija com ele a boca fica realmente refrescante. ─ Não sabia disso. Ela me chamou com dedo indicador, Aimee sorriu para mim, eu não pude evitar olhar sua boca, vendo ela pegar mais uma colherada de sorvete . ─ Experimenta. Ela selou seus lábios aos meus, Aimee entreabriu os lábios dando passagem para minha língua, passei a língua por seu lábio inferior, adentrando sua boca gélida sentia o gosto da menta, minha mão adentrou seu cabelo, trazendo para mais perto de mim, eu só conseguia pensar,  o porque não conseguia parar de beijá-la, eu acariciei a sua língua sentindo ela se entrelaçar a minha, o gosto, o beijo estava tão gostoso que paramos só quando precisamos respirar. ─ bom?  ─ Muito bom. Ela me encarou com seus olhos castanhos, Aimee sorriu tão inocente que poderia me renderia ali mesmo, mas ela fez aquilo só para me mostrar algo bom, de inocente essa garota não tinha nada. Olhei para o relógio já eram 18 horas da tarde, como passou tão rápido? por mais que eu quisesse ficar com ela, eu havia prometido ao meu irmão que chegaria, já que ele teria um encontro, por isso eu paguei o sorvete sem muita demora, avisei para Aimee que hoje eu teria que voltar cedo, afinal, meu irmão tinha uma possível transa marcada, levei Aimee para o carro, tinha que deixá-la em casa, depois ir para minha, já que possivelmente eu atrasaria meu irmão para o seu compromisso que tinha hoje a noite. Por sorte a casa de Aimee era caminho dali, então seria um pequeno atraso, nada muito grave, não demorou para logo chegar a casa da Aimee, eu desci do carro indo abrir a porta para ela. Aimee sorriu ao descer do carro, ela me abraçou com força dando um beijo na minha bochecha, eu fiquei apenas ali, vendo ela entrar em sua casa, sempre reconheci que Aimee era linda, mas porque agora ela parecia ainda mais agora. Eu entrei no carro saindo dali, com certa pressa, afinal, era o meu que estava na reta, no meio do caminho recebi uma mensagem e peguei o celular vendo uma mensagem da Aimee. “Nick, obrigada, por não contar pra ninguém sobre o que viu naquele dia, obrigada, pela tarde de hoje, foi incrível você é uma ótima companhia.” Eu cliquei na foto da Aimee, vendo o sorriso que ela esbanjava, por que aquele beijo ficou na minha cabeça? Por que eu queria outro beijo? Eu suspirei, minha mente estava começando a ficar confusa, eu passei a mão no cabelo tentando me concentrar na rua.  Mas foi quando eu vi a casa do Trent, eu passei reto, mas acabei voltando, ele saberia o que fazer, como me ajudar? Meu celular começou a tocar, vendo o nome do meu irmão no visor do carro, eu toquei o botão atendendo a chamada. ─ Se fosse vida ou morte, eu já tinha morrido. ─ Você é tão dramático. Eu parei o carro, estacionando ele, meu irmão ficou em silêncio, eu esperei que ele falasse algo. ─ Eu vou sair, volte para casa hoje, por favor. ─ Você fala como se eu fosse um delinquente que dormisse aí quando quer. ─ Volte para casa, Nicholas, eu vou indo. Ele desligou sem nem ao menos se despedir, mas se bem que aquele era o tchau dele, eu olhei para a casa do outro da rua, fazia algum tempo que não ia ali, foi até a porta da casa dele apertei a campainha, não esperei muito até ver a porta sendo aberta, era a tia Anita, ela apareceu em choque ao me ver, ela me abraçou forte, logo chamando Trent que estava Rebecca. ─ Entra Nick, senti saudades suas, achei que vocês tinham brigado, por não vi mais vocês se falarem. ─ Eu também estava com saudades tia. Eu entrei vendo Trent me olhar confuso, provavelmente ele não me esperava ver aqui de novo, porém, ele repentinamente correu em minha direção, me abraçou quase me sufocando, uma reação realmente não esperava dele. ─ Nick, vem conhecer a minha namorada. Ele me arrastou para a sala, onde a garota estava sentada, ela sorriu sem jeito para mim, provavelmente, eu havia interrompido a sesssaõ de amasso dos dois, eu virei o que mais temia, um empata foda.  ─ Eu sei que você a conhece de vista, mas quero te apresentar como meu melhor amigo, Becky esse é o Nicholas Wilde, Nick essa Rebecca Marques, minha namorada,  futura esposa e mãe dos meus filhos. Olhei para Rebecca que estava vermelha como um tomate, eu olhei para a tia Anita, que começou a rir, provavelmente, ela era a pessoa mais apavorada que existia quando se tratava de ter um neto. ─ Antes de fazer filhos, pense nos seus estudos porque eu e o seu pai não vamos sustentar vagabundo. Tia falou olhando para os dois, pode ver Trent levantar do sofa onde havia sentado com a namorada, ele ajeitou a postura, olhando ṕara sua mãe. ─ Sim, senhora, general! Ele bateu continência para sua mãe, tia jogou o pano de prato que estava em seu ombro nele, Rebecca e eu rimos, vendo ele tirar o pano do rosto. ─ Preciso ir, tenho que estudar, aliás não esquece o aniversário da Aimee amanhã, eu fiquei de passar o dia com ela  depois das aulas, para ajudar ela. ─ Tudo bem, até mais amor. Eu tinha me esquecido completamente do aniversário da Aimee, diferente do que você poderia imaginar, Aimee não comemorava esse dia, ela apenas ficava em casa, sem fazer nada, dificilmente víamos ela nesse dia na escola, eu sempre me perguntei o porquê disso.
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