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Meu Vizinho

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Blurb

esse livro será lançado em breve.

A protagonista é estudando de gastronomia e se apaixona pelo o famoso badboy, Charles. A protagonista é estudando de gastronomia e se apaixona pelo o famoso badboy, Charles.

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01° Capítulo
ISOBEL Encaro a tela como se pudesse desfazer o que estou enxergando com o poder do ódio, mas apesar da ardência em meus olhos, tudo continua igual. Uma garota bonita e morena com longos cabelos e uma barriga de início de gravidez sendo abraçada por trás pelo cara que há dez minutos me mandou uma mensagem dizendo que já estava chegando para que pudéssemos comemorar nossos três anos de namoro. Fecho o notebook com força e encerro a ligação com Pamela, minha melhor amiga. Estou tão nervosa e com tanta raiva que as minhas mãos tremem. Não sei descrever exatamente os tipos de sentimentos que estão tomando conta de mim, mas posso dizer, com toda a certeza, que nenhum deles é bom. Como pude namorar durante tanto tempo com alguém que estava levando uma vida dupla? E o que eu vou fazer agora? Dar uma surra nele? Ir até lá e puxar os cabelos da tal que está esperando um filho dele? Droga! Jamais iria conseguir agredir outra mulher desse jeito. Tenho noção de que é Guilherme o culpado. Subitamente entendo o motivo de algumas mulheres surtarem, cortarem o pau dos traidores e depois triturarem no liquidificador. E tudo bem, eu não vou fazer isso, ainda mais porque meu liquidificador é novo. Vou até a cozinha e tomo um gole de água, mas então penso melhor e abro a geladeira, pegando a garrafa de vinho e a abrindo o mais rápido que posso, tomando um gole direto do gargalo e bem nesse momento a campainha toca. Limpo os cantos da boca e endireito os ombros. É agora que eu vou matar esse filho da puta! Quer dizer, matar não, eu não quero perder meu réu primário por qualquer imbecil. Percorro a curta distância até a porta e assim que a abro, um buque de rosas é colocado praticamente na minha cara. — Surpresa! - Pego as flores e as jogo no chão, dando um empurrão em Guilherme e fazendo com que ele fique no corredor. — É realmente uma surpresa, seu cretino! -Ele arregala os olhos diante das minhas palavras, ficando pálido. — Você achou que eu nunca descobriria sua vida dupla? — Vida dupla? Do que você está falando, amorzinho? - Meu sangue ferve e eu me aproximo mais dele, o segurando pela gola da camisa perfeitamente passada. Eu sei, faço muito bem o papel da louca do bairro. — Sério que vai continuar com essa farsa? — questiono, aproximando meu rosto do dele. — Eu sei da Eduarda. A Dudinha. A mesma que está grávida de três meses de um filho seu!- Guilherme segura minhas mãos e me afasta, mantendo uma distância segura. Seu rosto continua pálido, mas eu agora percebo que ele já sabe que não acreditarei mais em nada do que ele disser. — Foi um pequeno deslize. — Deslize? Quer dizer então que ela tropeçou e caiu em cima do teu pau? - Eu berro as últimas palavras e isso faz com que os vizinhos abram as portas e saiam para o corredor, nos olhando com evidente curiosidade. — Não seja vulgar, Isobel. — Você não tem moral nenhuma para dizer nada de mim, Guilherme Como teve a pachorra de me trair e ainda vir comemorar nossos três anos de namoro? Até quando pretendia continuar com isso? — Eu não sei — ele diz e passa a mão nos cabelos escuros, parecendo transtornado. — Eu simplesmente não podia te largar. — O quê? — Você parece aqueles filhotinhos de cachorros que andam na chuva, Isobel. Ninguém tem coragem de abandonar uma pessoa assim. Como poderia terminar quando sinto tanta pena de você? — Pena? — Olha pra você, garota. Está gorda, desempregada e contando os centavos. Eu seria muito ruim se te deixasse numa situação dessas. -Sinto como se meu coração tivesse despencado do peito e fosse parar no chão. Um caroço se forma em minha garganta e eu olho para os vizinhos e eles não escondem a pena que estão sentindo de mim. A garota que parece um cachorrinho perdido na chuva. — Então... Então por isso iria continuar me enganando? — Só até o casamento. — Casamento? — Eu vou casar com a Eduarda. Ela está esperando um filho meu e eu gosto dela. - Mordo o lábio com tanta força que sinto o gosto de sangue na boca. —Vai embora — peço baixinho, me esforçando muito para não chorar e me humilhar ainda mais. — Só desapareça da minha vida. — Preciso pegar as minhas coisas que estão aí. -Ele me lança um último olhar superior e entra no meu apartamento como se fosse dono do lugar. Sem forças, sento ao lado da porta e abraço os joelhos. Os vizinhos parecem desconfortáveis e voltam para suas casas e eu não consigo mais me fazer de forte e abafar o choro. — Ei. -Olho para cima e vejo que meu vizinho cretino está ajoelhado ao meu lado e me olha com cara de poucos amigos. Que grande novidade. — Desculpa, eu não vou mais fazer barulho e atrapalhar seu merecido descanso. -Diego é o tipo de vizinho que todo mundo detesta, daqueles que chegam a ter o número do síndico na discagem rápida para reclamar de qualquer barulhinho. Ele odeia minhas músicas sertanejas, minha cachorrinha e principalmente: eu. — É seu hobbie parecer patética? -Afasto o rosto dos joelhos e encaro meu odiável vizinho. — Eu já não disse que não vou mais gritar no corredor? -Ele bufa, como aqueles bois bravos que ficam perseguindo os panos vermelhos, e levanta, passando a mão grande ao redor do meu cotovelo e me puxando também. — Entra aí. -Diego praticamente me arrasta para dentro do seu apartamento limpo e perfeitamente arrumado, batendo a porta tão forte que faz com que eu pule de susto e em seguida olhe para meus pés descalços. — Senta ali. -Diego aponta para o sofá preto de couro e eu o encaro, vendo que está com os ombros tensos e parecendo muito zangado. Ele sempre está revoltado com alguma coisa. É daqueles caras que parece que está chupando limão mais do deveria. — Foda-se. Se quer ficar aí parada então fique. Eu vou tomar banho. -E com isso ele sai pisando duro e me deixa sozinha em sua sala que cheira a limão e tem muitas fotos em preto e branco nas paredes. Mordo o lábio novamente, sentindo o machucado que fiz antes arder. Sou tão fracassada que até meu vizinho intransigente se obrigou a me tirar do corredor. Guilherme tem razão, não é? Eu pareço aqueles cachorros que ficam perdidos na chuva e são dignos de pena.

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