ALICIA
Ele me deixa com as pernas bambas. Seus toques, suas palavras gentis, sua voz sedosa e, principalmente, seu beijo. Jamais imaginei que um beijo poderia me levar ao céu, mas o de Diego teve esse poder. Foi bom, sensual e teve a pressão certa para me fazer desejar muito mais. Assim que saio do apartamento dele com Dondoca em meus braços, ligo para Pamela e vou para a área de serviço. Não quero que meu vizinho escute o que irei dizer a minha melhor amiga, seria constrangedor
demais.
— Ele me beijou, quer dizer, eu deixei que ele me beijasse. - Despejo isso assim que Pamela atende e a reação dela é esperada
e me faz rir: dar muitos gritinhos e querer saber de todos os detalhes e é claro que eu conto tudo porque não é todos os dias que coisas incríveis acontecem comigo.
— Você precisa fazer essas fotos — ela insiste depois de alguns minutos de gritinhos e risos. — Primeiro porque é realmente linda e segundo porque o b****a do Guilherme precisa ver que você superou e não está nos
cantos chorando por ele e também porque Diego é doce, gentil e te levou as nuvens com apenas um beijo. Imagina esse cara nacama?
— Pamela!
— Qual é, Isobel? Está na hora de deixar de ser pudica e abrir essas pernas amiga. Fazer com a mão não é bom depois que vira rotina.
— Eu não faço nada com a mão — digo baixo, sentindo o rosto arder.
— O quê? Você não bate uma s******a? Está doida, mulher?! Faz mais de seis meses que não transa e está a todo esse tempo sem gozar também?
— Guilherme não tinha muita paciência para me fazer... para me fazer chegar lá.
— Ele não te fazia gozar?
— Bem, teve uma vez que eu senti algo realmente diferente, mas depois eu só ficava lá e chupava o negócio dele e também fingia que estava bom. Ele dizia que era porque eu era virgem e que depois ficava gostoso, mas
esse depois nunca chegou.
— p**a que pariu!
— Não grita, Pam.
— Isobel você precisa se tocar e em todos os sentidos, gata! Como espera que um homem te f**a gostoso se não sabe exatamente do que gosta?
— Você poderia ser mais discreta? — peço, sentindo muita vergonha.
— Você precisa se soltar, ISOBEL. Tenho certeza que por trás dessa timidez tem um vulcão prestes a entrar em erupção.
— Hã...
— O Paulão está chegando. Preciso ir. Não esquece de b*******a s******a.
— Tchau. -Seguro o celular contra o peito e penso nas palavras dela. Será que eu teria coragem? Não que eu ache errado me masturbar, simplesmente nunca tentei.
~~~~~~♥~~~~~~
Tomo um longo banho, visto um pijama confortável e vou deitar. Penso em assistir a algum seriado, mas o que Pamela me disse sobre m*********o fica em minha cabeça e eu acabo virando de um lado para o outro várias vezes.
bErgo as cobertas e olho para meu corpo e o pijama infantil que estou usando. Penso em me tocar, mas não estou pensando em nada excitante. Recordo o beijo que troquei com Diego antes e isso ajuda, mas ainda não é
suficiente. Suspiro e então pego o controle da TV e meu celular. Eu sei que existem sites pornôs e que eu via quando era adolescente e curiosa, mas não me masturbava porque minha mãe sempre foi muito fechada em relação a s**o e por isso eu achava que me tocar intimamente era um grave pecado, por
mais desejo que tivesse.
Entro em um site pornô popular e escolho a categoria de vídeos mais populares do dia. Arregalo os olhos quando vejo a capa de um homem e uma mulher se divertindo com um pepino. Será que não dói? Deixo minha dúvida de lado e sigo em frente, até que encontro o vídeo de uma mulher deitada e ao seu lado um belo homem que a masturba.
Perfeito. Ligo a TV e jogo a imagem do celular para a tela através do Chromecast.
Jogo as cobertas para o lado e tiro meu short de algodão, optando por ficar sem calcinha. Abro as pernas e dou play no vídeo.
A mulher cheia de t***o aperta os próprios s***s e eu faço o mesmo, sentindo uma sensação gostosa entre as pernas. Seu amante sedutor passa óleo de massagem nas mãos e lentamente as desliza pelo corpo esbelto dela. Sigo os movimentos, me tocando e sentindo minha pele ficar arrepiada. Ela abre bem as pernas, mostrando o interior rosado de sua b****a. O homem esfrega sua longa ereção e então a toca intimamente,fazendo com que a companheira suspire.
Toco meu s**o também, circundando meu c******s com o dedo médio e suspirando quando o desejo faz com que minha b****a pulse. Fecho os olhos e prolongo a carícia e bem quando as coisas estão começando a
ficarem gostosas, a mulher do vídeo geme, mas tão alto que ecoa por todo o meu apartamento e faz com que eu sente na cama, assustada.
Procuro pelo controle ou o celular para cessar os gemidos exagerados, mas levo um ou dois minutos para finalmente calar o barulho. Todo o meu t***o é substituído pela vergonha.
— Está vendo pornô, Isobel? -A voz do meu vizinho é bem audível através da parede que separa nossos apartamentos. O quarto dele faz divisa com o meu.
— d***a de paredes finas — resmungo.
— Você está ciente de que nossos apartamentos eram um só e que o dividiram para que pudessem ganhar dois aluguéis, certo?
— Eu não sabia... -Ouço o riso baixo dele e fico ainda mais envergonhada. Penso em
me esconder embaixo das cobertas, mas aí me lembro de que ele não pode me ver, apenas me ouvir.
— Está com t***o, neném? -A pergunta é feita em um tom rouco e sensual que me deixa arrepiada e me excita dez vezes mais do que o vídeo que eu tentei assistir.
— Está mais para uma nova experiência — admito.
— Experiência? Vai me dizer que nunca bateu p*****a? -Gemo de frustração. Em menos de duas horas duas pessoas distintas estão me julgando por não ter brincado com meu botãozinho?
— Não... eu achava que era pecado. -Ouço o riso de Diego e resmungo alguns palavrões.
— Talvez eu possa te ajudar com isso, querida.
— Como... Como é que é?
— Quer que eu te instrua a como se tocar?
— Diego!
— Somos amigos.
— Amigos não ficam ensinando uns aos outros a se masturbarem.
— Mas eu posso ser um amigo bem mais divertido. O que me diz? Não precisamos nem nos ver. - Apesar de eu estar soando indignada, estou muito excitada e meus
mamilos estão intumescidos e roçando contra o tecido fino da minha camiseta.
— Po... Pode ser. -Diego fica em silêncio e por um momento penso que desistiu, mas então ouço a respiração ruidosa dele.
— Você está nua, Alicia?
— Apenas de camiseta.
— Então fique nua.- Faço o que ele diz e tiro a camiseta, olhando para meus s***s fartos.
— Quero que toque seus m*****s. Os belisque e esfregue até sentir que está com muito t***o. - Faço o que ele diz e não preciso me esforçar muito porque toda a
situação está me deixando muito excitada. É completamente inadequada, mas completamente deliciosa.
— Agora eu quero que abra bem as pernas e sinta, com as pontas dos dedos, o quão molhada está. - Duvido das palavras dele. Nunca fiquei muito molhada e por isso as transas com aquele outro cara eram meio dolorosas.Lentamente levo a mão a minha b****a e me toco, percebendo, bastante surpresa, que realmente estou lubrificada.
Ouço um gemido vindo da parede vizinha e percebo que Diego também está se masturbando. A consciência disso faz com que eu morda o lábio para não gemer, me sentindo excitada.
— Lambuze seu c******s com seu mel. -As palavras são ditas meio sem fôlego e eu sinto minha própria respiração ficar acelerada quando sigo as instruções do meu vizinho, sentindo que meu botãozinho está mais duro e sensível.
— Aí... Aí... -Não consigo refrear os gemidos que escapam quando eu começo a esfregar meu pequeno ponto de prazer.
— Belisque seu mamilo enquanto esfrega a bocetinha. - Com a mão livre toco meu seio e a sensação triplica, fazendo com que refrear os gemidos seja impossível. Ouço os próprios arquejos dele e isso torna tudo ainda mais excitante.
Abro mais as pernas e junto um segundo dedo ao primeiro, aumentando meus movimentos, beliscando e acariciando meu seio.
— Eu vou gozar pra você, Isobel. - Diego me diz isso com a voz carregada de prazer e eu me acaricio com mais força, fechando os olhos e inclinando o quadril de encontro a
minha mão, imaginando-o esfregando sua ereção. O o*****o começa a chegar, fazendo minha lubrificação aumentar e minha b****a pulsar. Um nó se forma em meu baixo ventre e eu paro de acariciar meu seio, ouvindo o gemido mais alto de Diego ao se aliviar.
Explode ao redor de meus dedos,arquejando e gemendo, balançando o quadril enquanto o o*****o deixa minhas pernas trêmulas e minha b****a mais sensível. Suspiro de satisfação e me deixo relaxar de encontro aos travesseiros.
— Foi gostoso, neném? -Demoro alguns segundos para responder, sentindo aquela
deliciosa sensação de relaxamento.
— Foi bem gostoso e você?
— Eu gozei muito pra você, querida. - Sinto meu coração acelerar e penso no que dizer diante de palavras tão cruas e sinceras. — Boa noite, Isobel.
— Boa noite, Diego. - Não demoro a adormecer, pela primeira vez, em muito tempo, me sentindo relaxada.