Capitulo 4

1195 Words
Henrique pov  Gustavo: Como você quer desistir da aposta? Eu não estou te reconhecendo... Henrique: Ela parece ser uma boa garota, e depois do que aconteceu com a Malu, não quero magoar outra pessoa. Gustavo: Cara... Você está parecendo o André... Não estou te reconhecendo. André: Eu acho que ele viu que a situação é impossível, a Pamela de fato te detesta, não é? Henrique: Impossível para mim? Sabe que no meu vocabulário isso não existe. Gustavo: Se realmente não existe... Conquiste a garota, vai perder uma coleção de carros que é o seu sonho?  E nesse exato momento chega a Dora, prima da Malu, me abraçando por trás.  Dora: Do que estão falando? Posso saber? André: Não. Responde o André, de imediato, ele não simpatiza com a Dora. Gustavo: O André está brincando... Diz o Gustavo, para quebrar o clima r**m. Gustavo: Fiz um desafio com o Henrique... Se ele conseguir conquistar a novata que o detesta, o Henrique ganhará minha coleção de carros dos anos sessenta. Dora: E você aceitou? Pergunta a Dora, me olhando nos olhos. Henrique: A princípio sim, mas eu não quero continuar. Dora: E por que não?  Henrique: Não quero magoar outra pessoa, já basta o que fiz com Malu. Dora: E por que magoaria? Ela não precisa saber da aposta. André: Qual a necessidade de fazer isso?  Gustavo: É apenas brincadeira, você não entenderia... É como a Dora disse, Henrique, a garota não precisa saber. Henrique: Tudo bem! Digo, já impaciente. Henrique: Vou continuar com o desafio, mas não vou demorar muito tempo, se em dois meses eu não conseguir ganhar pelo menos a simpatia dela, eu desisto dos carros. Gustavo: Não estou te reconhecendo, você está prestes a entregar o jogo? Dora: Ele estipulou um tempo... Dois meses, eu sei que você vai conseguir. Diz a Dora, levando suas duas mãos ao meu maxilar, deixando um beijo nos meus lábios. Pamela pov  Saio da minha primeira aula acompanhada da Camila, Ariane e Sara, estou com o meu notebook e o caderno em mãos.  Camila: O que acham de estudarmos juntas mais tarde? Podemos comer algo depois. Pamela: Por mim tudo bem, gosto de estudar na cafeteria. Ariane: Eu achava cafeteria coisa de gente velha, mas estudar lá é outro nível. Sara: Eu só posso ficar por no máximo uma hora e meia, vou sair com o Gustavo. Ariane: Eu não vou nem comentar o que acho sobre isso... O Gustavo não presta. Sara: E o André presta? Camila: Dos amigos do Henrique, o André e o Thom são os únicos que valem alguma coisa, não tem nem comparação. Sara: Claro que você vai defender o Thom, sempre foi apaixonadinha por ele.  Pamela: O Thom que elas estão falando é o melhor amigo do seu irmão? Camila: Ele mesmo... Mas nunca olhou para mim de outra maneira. Pamela: Eu acho que quando as coisas tem que acontecer, elas acontecem... Não importa o tempo. Quando termino de falar, deparo-me com a Malu sentada pelos corredores da faculdade. Seus olhos estão inchados e ela está bem quieta, sei que não é da minha conta, mas não evito em me aproximar. As meninas ficam de pé, apenas observando, e eu me sento ao lado da Malu, pegando uns guardanapos que sempre levo na bolsa para a hora do lanche, entregando-a. Pamela: Sei que não nos conhecemos de uma forma muito agradável... Malu: Eu sinto muito que você tenha visto aquilo. Diz a Malu de imediato, aceitando os guardanapos e enxugando os olhos. Pamela: Tudo bem, você não imaginou que eu estaria ali... Me excedí por conta do irmão da Camila. Malu: Nem me fale desse... Fico em silêncio, tenho muita dó de encontrar a Malu aos prantos dessa maneira, mas não sei o que posso falar para tranquiliza-la.  Pamela: Por que não vai lavar o rosto? Mais tarde vamos estudar, será bem-vinda se quiser juntar-se a nós.  Malu olha para as minhas novas amigas, buscando aprovação, e todas sorriem para ela como uma resposta positiva.  Malu: Obrigada, Pamela. Diz a mesma, pousando uma de suas mãos sobre as minhas, levantando-se do banco e caminhando em direção ao banheiro. Malu pov Após lavar o meu rosto umas duas vezes, olho-me ao espelho, estou parecendo uma sombra do que um dia já fui. Resolvi seguir em frente e vou, claro que isso não significa que eu não vá sofrer. Baixo-me novamente para lavar o rosto, quando a Dora, minha prima, entra no banheiro, propositalmente parando atrás de mim. Dora: Por que está chorando, Maria Luisa? O Henrique te chutou? Com certeza deve ter cansado do seu grude vinte e quatro horas. Seco o meu rosto com o papel toalha, respiro fundo antes de responder a minha prima. Malu: Dora... Acho bom não me provocar, não estou com o mínimo de paciência e você não gostará do resultado. Digo, pegando minha bolsa que estava sobre a pia, tentando caminhar para fora do banheiro, mas a Dora novamente se coloca na frente. Dora: Eu te avisei que o Henrique não servia para relacionamentos desde o primeiro dia que vocês ficaram, mas você não quis me ouvir... Gente apaixonada é cega mesmo, tudo bem. Malu: Sai da minha frente, Dora. Dora: Eu entendo porque você caiu de quatro pelo Henrique... Ele na cama é sensacional... Devo admitir que o sacrifício de te mostrar que ele não presta valeu super a pena. Ja descontrolada pelas provocações da minha prima, acerto uma forte bofetada contra o rosto da Dora. Malu: Eu mandei você calar a boca e sair da minha frente.  Com um sorriso irônico no rosto, a Dora devolve a t**a no meu rosto com a mesma intensidade.  Dora: Acha que vou aceitar você bater na minha cara? Não tenho culpa do fato de você ser uma corna mansa. Agora eu fico cega de ódio. Jogo minha bolsa na bancada da pia, indo com " sangue nos olhos" na direção da Dora. Nós duas caímos ao chão, ela por baixo e eu por cima, não controlo minha força, acerto umas dez bofetadas contra o rosto da minha prima. Dora: Você vai pagar muito caro por isso!  Reclama a Dora, movendo-se debaixo do meu corpo, tentando sair, mas a seguro pelas laterais de seu corpo, usando meus joelhos para dete-la. Malu: Eu avisei para me deixar em paz, não avisei? Agora aguenta!  Grito, erguendo a Dora pelos cabelos. A mesma crava suas unhas no dorso da minha mão, porém qualquer sentimento de raiva que eu estou sentindo consegue ser maior que a dor. Coloco a Dora debaixo do chuveiro, o dia está frio e a água praticamente está gelo puro. Minha prima se debate na tentativa de escapar, e quando acho que já foi o suficiente a empurro sobre a pia, disferindo mais cinco bofetadas em seu rosto. O rosto da Dora estava todo cortado, e os seus lábios inchados por conta dos tapas. Malu: Acho que agora vai pensar dez vezes antes de me irritar novamente.  Estou ofegante, assim como a Dora, que massageia suas bochechas por conta da dor. Deixando-a sozinha no banheiro, seguro minha bolsa que tinha ficado jogada na pia, indo embora do local.
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