3° Capítulo

1778 Words
Narrado por Ana Luiza O meu trabalho Aqui no supermercado é coisa leve. Eu só tenho que pegar as caixas do depósito e organizar nas prateleiras. E o bom, é que, eu vou trabalhar somente a parte da manhã aqui, então vai dá de arrumar um outro emprego. Já começei organizando as partes de óleo, sal, açúcar e essas coisas pequenas. E para minha sorte, as pessoas que trabalham aqui são muito gente boa, e simpáticas. Quando deu 13:00 eu fui para minha casa. E ao chegar lá, eu me senti uma paz tão boa, sabe. Em saber que agora eu tenho a minha própria casa e ninguém vai me humilhar. Eu comecei a preparar uma macarronada de panela de pressão, e enquanto tudo cozinhava eu fui tomar um banho. Sai do banheiro e fiquei só de toalha. Eu fui almoçar e quando terminei arrumei tudo. Fui para o banheiro escovei os meus dentes e vesti um shortinho e uma blusinha. Peguei todos os documentos e comecei a descer o morro. Quando cheguei na entrada, eu peguei um táxi, e fui rumo a clínica obstetra. Chegando lá, eu fiz minha ficha e fiquei esperando. Logo a moça veio me chamar e eu entrei na sala da doutora. - Oi, boa tarde.- a doutora muito bonita e simpática fala. - Boa tarde. - respondi simples. - Vamos primeiro dá uma olhadinha com a ultrassom e depois conversamos que tal? - Acho ótimo.- respondi e ela me manda eu senta numa bancada lá. Eu fiquei sentada, porém estava um pouco deitada! Ela levanta a minha blusa e coloca um gel ali. Ela começa a passar o transdutor em minha barriga, e fica olhando para o monitor. - Ana Luiza, você está de quatro semanas e o seu bebê está bem. Ele ainda é bem pequeno, mais pelo oque pude vê, está tudo certinho. O coração ainda está fraquinho,mais isso é por que está cedo. Mais nas próximas consultas você já vai conseguir escutar. - ela fala e me dá um pano para limpar a minha barriga. - Que bom que está tudo certo, doutora. E já estou ansiosa para escutar o coração.- falei animada e ela sorri junto a mim. - Eu vou passar uma receita para você, com algumas vitaminas que vão ajudar no amadurecimento do bebê e para a saúde de vocês dois.- ela fala e começa a escrever. - Olha Ana Luiza, as primeiras semanas são as que você tem que tomar mais cuidado, pois o bebê ainda está fraquinho e qualquer coisa você pode ter um acordo espontâneo. Então, toma cuidado tá bom. Nada que colocar força, tenta não tomar sustos, muito cuidado para não cair oi machucar a sua barriga. São coisas simples, mais se chegar a acontecer, pode ser fatal para o feto. - Tá bom, doutora. Irei tomar cuidado. Sai da clínica e passei em algumas lojinhas e comprei umas coisas lá para casa e comprei umas coisinhas para mim também. Olhei para o celular e já era cinco da tarde. Peguei um táxi e segui para o morro. No caminho eu ficava olhando para a rua observando o movimento, mais senti uma pontada no meu peito quando eu vi o Anderson e a Adriana juntos( Anderson meu ex, e a Adriana era minha melhor amiga e foi a mulher com quem Anderson me traiu). Olhei para dentro do carro e me segurei para não chorar. Eu não amo mais o Anderson como antigamente, até por que o nosso relacionamento era um pouco conturbado e o enteresse acaba indo embora. Mais eu não posso negar que ele ainda mexe comigo né. Até por que, até cinco dias atrás ele era o meu parceiro, meu companheiro e eu tinha um carinho por ele. E o jeito que tudo acabou foi bem dolorido e isso machuca muito ao lembrar. Fiquei ali nos meus pensamentos, e quando me deparei já havia chegado no morro. Desci do carro,peguei as minhas compras e paguei o táxi. Começei a subir o morro e já estava sentindo um cansaço em minhas pernas. -Eu não estou nem com quatro meses de gestação e já estou assim.- reclamei comigo mesmo. Sinto uma moto para perto de mim e quando eu vejo uma pist0la na sua cintura eu me tremi toda. - Tu que é a Analu, Ana Luiza, alguma coisa assim? - o cara pergunta e eu assinto com medo. - Fica calma aí mina,vou te machucar não. Sobe aí que eu te deixo em casa. - ele fala mais eu continuo ali, morrend0 de medo. - Não precisa, eu já estou perto.- falei tentando me acalmar. - Tá perto o caralh0,mina. Tu mora na rua 14 e estamos na 9 ainda. - ele reclama. -Eu não conheço você. - falei. - Mina, tu tá se tremendo pow. Te acalma aí, que tu não pode passar nervoso.-ele fala e eu te tô me acalmar. - Olha, eu me chamo kako, e sou amigo do terror. Pode confiar que eu não vou fazer nada com tu não.- ele fala, e eu pude sentir verdade em suas palavras. -ta bom. -falei e ele estende as mãos e pega as minhas sacolas. Eu subo na moto e ele segui caminho. Ele para em frente a minha casa,e eu desço já pegando as minhas coisas. -Obrigado...kako. - De nada, mina. Tamo aqui se precisar. E desculpa pelo susto aí. - ele fala rindo. - tá tudo bem.- falei rindo simpáticamente. Ele me dá tchau, e vai embora. Eu entro dentro de casa, tiro meu sapato, guardo no lugar e começo a guardar as coisas que eu comprei. Quando eu termino, eu tomo um banho e vou para sala e fico assistindo. Meu celular toca e eu vejo que é a dona Helena. Eu e ela começamos a conversar e eu falei que tinha arrumado um trabalho. Ela demostrou muita felicidade por mim, e disse também que qualquer dia iria vim aqui. Quando terminei de falar com ela, eu voltei a assistir e fiquei ali por um bom tempo. Alguém bate na porta e eu vou abrir. Vejo o terror com a sua metralhad0ra e com várias sacolas parado em frente. - Bom noite loira. - boa noite.- eu falei e dei espaço para ele entrar. Fechei a porta, e fui para a cozinha que era pra onde ele tinha ido. Vejo ele colocar a sua metralhad0ra em uma canto da cozinha e volta para a minha frente. - Eu trouxe panqueca, pastel e mini coxinha. - ele fala e eu passo a língua nos lábios. Ele se aproxima do armário e tras os copos e logo enche os dois. Nos sentamos na bancada do balcão e comecamos a comer. - como foi na consulta? - ele pergunta. - Foi tranquilo. Eu estou com quatro semanas e o bebê está bem. Ela me passou algumas vitaminas para o amadurecimento do bebê e disse pra mim ter cuidado por que aínda está muito cedo, e qualquer coisa eu posso ter um abordo.- falei e pude perceber que ele prestação bastante atenção em cada palavra que e falava. - Tá ouvindo né, toma cuidado aí pra não prejudicar a guriazinha ou o gurizinho.- ele fala e vejo ele sorri bobo. - vou tomar. - falei rindo. - e como foi no trampo? deu tudo certo? - ele pergunta. - Foi sim, o pessoal lá é gente boa, e o gerente conversou comigo e disse que só precisa de mim na parte da manhã então eu vou caçar outro emprego. - Tu acabou de falar que não pode tá fazendo muito esforço. Dois trabalho cansa loira. - Eu tô pensando ainda terror. - falei e ele assente. - Mais e você? estou bem? como foi seu dia? -Eu não posso te falar muito, mais foi suave. E eu tô bem graças aquele lá de cima. - Hoje eu quase tive um infarto quando cheguei da Consulta. - falei e vejo ele arregar os olhos. -oque houve? mexeram contigo? - Uma moto parou do meu lado e eu vi a pist0la na cintura do cara. Você já deve saber que eu tenho muito medo né, e ali eu já comecei a tremer. Mais aí ele falou que era um amigo seu e me trouxe até aqui. - Era o Kako. Ele é um amigo meu aí, e eu tô pensando em colocar ele em um cargo mais alto se ligou? ele me ajuda muito, e merece. Eu falei pra ele que tu era moradora nova e que é amiga minha. - A gente é amigo? - eu perguntei e vejo ele me olhar sério. -Loira, eu tô vindo jantar na tua casa. Isso aqui já é uma intimidad&. Agora não tem mais volta. Vai ter que me aturar.- ele fala e eu começo a sorri. - ok então né. Eu tô gostando da sua companhia. - falei e ele assente. Quando terminamos de comer o terror lavou os copos e a gente foi pra sala. Ele escolheu um filme e ficamos ali assistindo. Só sei que Acordei e estou na minha cama, porém não lembro como cheguei aqui. Me levantei e fui para sala. Lá eu vi o Terror dormindo do sofá e aí já pensei, que eu duemi no sofá quando estávamos assistindo, e ele me levou para o quarto. Peguei meu celular no sofá e vi que era três horas da madrugada. Voltei para o quarto e me deitei novamente. Acordei com o despertador do meu celular. Levantei fui para o banheiro, tomei um banho,. voltei para o quarto. Me vesti e fui para a cozinha. Quando cheguei lá vi a mesa cheia de coisa e o Terror na frente da pia. - Bom dia.- eu falei - boa dia loira. Senta aí, tô terminando de passar o café aqui. ele fala. - Já que você é o dono do morro, eu gostariam de fazer uma reclamação. - falei e ele vem para a mesa com a garrafa de café. - oque foi? - ele pergunta sério. - A minha reclamação é sobre uma pessoa dormir na minha casa, sem ao menos perguntar se poderia. - falei e vejo ele fazer cara de tédio. - Tu acordou com um café da manhã, igual aqueles de novela e tá reclamando? - ele fala e se aproxima de mim e se abaixa ficando próximo a minha barriga. - Tua mãe, é chatinha viu. - ele fala e se levanta. - i****a. - falei e ele sorriu. Começamos a merendar e quando terminamos ele me deixou no supermercado e foi pra "boca", que é onde ele trabalha. Públicado dia 10/06/22 as 20:26pm
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