15° Nossa manhã

1414 Words
HAYD NARRANDO — Perfeita e minha — sussurrei mesmo que ela parecesse distante e pudesse não entender. Deixando um beijinho na ponta do nariz dela, sentindo o metal frio do piercing contra os meus lábios, coloquei uma mecha de seu cabelo, que grudou no rosto dela com o suor, para o lado. Eu me sentia trêmulo da cabeça aos pés. Estava ofegante, exausto,meu coração ainda batendo acelerado, embora as últimas ondas estivessem deixando o meu corpo, mas tive a certeza de que nunca me senti tão bem comigo mesmo junto com outra pessoa. A conexão que tivemos, para mim, pareceu extrapolar as barreiras físicas dos corpos e do ato s****l, indo mais além. Era emocional, de alma. Mesmo agora, enquanto estávamos nos recuperando do torpor, eu sentia várias emoções percorrerem o meu peito, que iam desde a euforia, a ternura e completude. Também era algo repleto de carinho, paixão e, de alguma forma, amor, sentimento que não tinha dúvidas de que iria crescer com força e extrapolaria quem eu era. Não havia mentido quando disse que estava loucamente apaixonado pela mulher que estava debaixo de mim. Acariciei seu rosto, deixando vários beijinhos e enterrei meu rosto nos seus cabelos, respirando fundo, sentindo a fragrância dela misturada ao dos nossos fluidos corporais que se espalharam pelo quarto. Era um cheiro pungente, forte,porém eu gostei de senti-lo. Apesar de estar agindo como um homem impulsivo, o que poderia assustá-la, tentaria todos os dias da minha vida demonstrar a Luiza o quanto meus sentimentos por ela eram reais, e que ela era tudo o que sempre quis em alguém. Mostraria que eu desejava que ela fosse minha amiga, minha companheira, minha mulher e minha amante, até que nossos cabelos ficassem brancos e nossas peles, enrugadas. Mas, por enquanto, me contentaria se ela quisesse ser minha namorada. Será que é cedo? pra ela talvez sim, mais pra mim não. Deixando um beijinho em cada um dos lábios entreabertos, tirei meu p*u de dentro dela e rolei para o lado, o que arrancou um resmungo dela, o que me fez gargalhar, novamente dominado pela excitação. Removendo rapidamente a c*******a, dando um nó nela, coloquei-a sobre o móvel de cabeceira para jogá-la fora depois, e, apaixonado, tomado pela sensação de que ficamos tempo demais separados, deitei-me de lado, esticando os meus braços para puxá-la na minha direção. — Melhor assim, Luiza. — murmurei, abraçando-a, colando os m*****s pequenos ao meu peitoral. Pousando a sua cabeça no meu antebraço, deslizei uma mão pelas suas costas, afagando-a, adorando a sensação de sentir a pele nua contra minha palma. — Sim, bem melhor — seu tom soou baixo e rouco, enquanto, usando as pontas dos dedos, começou a traçar círculos lentos pelo meu peitoral, uma carícia fodidamente maravilhosa. Perdi completamente o fôlego ao fitar os lábios cheios, que sorriam provocantemente para mim, e também os olhos verdes, que pareciam ficar uma tonalidade mais clara quando satisfeitos. Suspirei uma, duas, três, acabei perdendo as contas, diante do toque lento e também sensual, relembrando o que tinha sentido durante a nossa primeira vez. Gargalhei alto ao pensar que era algo que logo iria remediar e, eufórico, cruzei a distância que separavam nossas bocas. A puxei para mais perto de mim com a mão espalmada na sua lombar, então capturei seus lábios em um beijo mais romântico e apaixonado, moldando-os, usando a língua para devotá-la da maneira que ela merecia ser tratada. — Hum — deixou vários selinhos em minha boca e eu emiti um muxoxo quando colocou uma distância entre nós, mas logo senti meu corpo voltar a estremecer por Luiza retomar as carícias, dessa vez, descendo pelo meu abdômen, parecendo contando os gominhos. — Por que estava rindo? — Estava imaginando como será a nossa próxima vez — confessei, abrindo um sorriso lento para ela, que arqueou a sobrancelha para mim. — Quem disse que teremos uma próxima, Hayd? Seus dedos voltaram a subir pelo meu corpo, e ela excitou a pequena protuberância do meu mamilo, dificultando a minha capacidade de raciocínio. — Pensei que tinha me superado quando fiz você gritar meu nome — fiz uma careta, desgostosa. — Eu não gritei! — Pareceu horrorizada. — Se tivéssemos vizinhos aqui, eles teriam escutado, doçura — falei maliciosamente e segurei o narizinho atrevido, brincando com ela. Bufou, parecendo indignada, mas logo pude ver em seus olhos um pouco de incerteza. — Eu gritei tão alto assim? — Escondeu seu rosto na curva do meu pescoço. — Nunca fui escandalosa, mas sempre tem uma primeira vez. — Nem tanto, amor — murmurei e voltei a cheirar os seus cabelos — estava apenas brincando com você. Voltou a me encarar. Havia uma emoção nas suas feições que nunca tinha visto antes, que fez com que meu coração errasse algumas batidas. — Amor? — perguntou baixinho. Toquei o seu rosto, passando a gema do polegar sobre seus lábios abertos, sua respiração contra a minha pele fazendo os pelos do meu braço arrepiarem. — Sim, amor — minha voz soou rouca. — Eu… — Interrompi-a com um beijo. — Você quer ser minha, Luiza? — Fiz a pergunta, mesmo que uma partezinha de mim alertasse que deveria ter guardado por um tempo, principalmente por ela ter as suas dúvidas e inseguranças, mas, ainda assim, não consegui me conter. Me martirizaria, noite e dia, se mantivesse trancado aquele anseio, aquele desejo que consumia minha alma e meu coração. — Quer ser a minha namorada? Seus olhos se arregalaram, sua respiração ficou mais acelerada e, mesmo em meio a hesitação da sua expressão, eu percebi que ela analisava o meu pedido. -Afinal, você tem que fazer de mim um homem decente, Minha linda. Você não parava de falar que eu estava xingando demais.— Adotei um tom de brincadeira. — Não vá achando que pode usar o meu corpo quando bem entender e quando desejar. Eu estou velho, sou careta e também um viciado em compromissos sérios. Agora eu sou.— Fiz uma pausa dramática, levando a mão ao meu peito. — Fora que, o que os nossos vizinhos pensarãode mim ao ver uma mulher gritando todas as manhãs, tardes e noites? — Deus! — Deu um tapinha nos meus ombros, rindo. — Eles não pensarão nada! — Não posso correr o risco. — Fiz outra pausa. — Eu já te disse que sou um cara viciado em dormir de conchinha? — Não precisamos estar namorando para dormimos de conchinha, Hayd — falou, maliciosa, provocando-me. — Mas fica melhor se estivermos — insisti, usando um argumento tão h******l, tão r**m, que tanto eu quanto ela rimos. — Hm… — passou o dedo pelo meu pescoço e eu engoli em seco com a carícia suave, deliciado quando ela se aproximou ainda mais de mim. —Acho que estou disposta a testar essa sua teoria. A alegria fluiu por todo o meu corpo e, por alguns minutos, abobado,eu pensei que não tinha ouvido direito. — Isso é um sim? — Sim, Hayd — Sua mão aproximou-se da minha e ela entrelaçou os nossos dedos. — Eu aceito ser sua namorada. Pode não parecer, mas estou me apaixonando por você também. Eu estava embriagado demais com o fato dela dizer que estava se apaixonando por mim que não pareceu de olhar e admirar ela. Com o coração martelando furiosamente contra minha caixa torácica, voltei a beijá-la, mas dessa vez sem nenhum comedimento, exigindo da minha mulher a mesma entrega que eu imprimia ao deslizar minha boca e língua na dela. Enterrando os dedos nos meus cabelos, Luiza me presenteou, retribuindo o beijo com uma intensidade ainda maior, colando o seu corpo bem-feito ao meu, levando-me outra vez aos meus próprios limites. Me perdi naquela mulher, nas sensações que luiza me despertava com seus beijos e toques, com seus gemidos de aflição, com o ondular do seu corpo contra o meu, com o seu calor. E, sem demora, eu tinha Luiza embaixo de mim como uma hora atrás, e estava pronto para f********r com ela novamente, me certificando de que eu demonstraria em cada ato e emcada carícia que ela não se arrependeria nem por um minuto sequer de ter tomado aquela decisão de tornar-se minha. BOM DIA, MEUS AMORES. HOJE É SEXTA E O CAPITULO SAIU CEDO, KKKK. SÃO EXATAMENTE 6:54 DA MANHÃ E EU JÁ QUERIA ME LIVRAR DESSE CAPITULO. ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADO DE SABER OQUE HAYD SENTIU DEPOIS DA GRANDE NOITE COM A LUIZA. capítulo postado dia 24/02/23
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