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Blurb

Luna Simons, é uma jovem escritora de 23 anos, que desde muito cedo, sempre amou o que faz, mas após o fracasso de sua última obra, sua vida foi virada de cabeça para baixo, pois se não conseguir reverter a situação, ela terá sérios problemas por conta de tudo que perdeu. Então, a pedido de seu pai, ela decide fazer um acordo com o famoso artista Dylan Thorn, mas por ser fortemente atraída pelo homem misterioso; Luna acaba descobrindo e presenciando coisas a respeito do Dylan que a tiram do sério e a fazem querer se afastar dele. Porém, a situação se complica após Dylan receber a ordem de proteger a Luna com a sua vida, mas sem poder se envolver com ela, pois em sua vida dupla como assassino contratado, jamais haveria espaço para uma vida a dois. Era só para ser um acordo, mas será que a proximidade entre eles vai deixar as coisas como estão? O Dylan vai conseguir manter sua vida perigosa longe da garota? Eles vão conseguir manter seus sentimentos separados da vida profissional ou vão ceder a uma paixão avassaladora?

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A obra fracassada!
Luna Perdida em meus pensamentos, acabo me lembrando que ainda não recebi os resultados das vendas do último livro, e isso acaba me preocupando... O cigarro que acendi, na tentativa desesperada de esquecer de certas coisas, já está quase acabando e isso me aborrece um pouco, porém, ao ouvir batidas na porta, eu sou obrigada a jogar o cigarro pela janela as pressas e enquanto arrumo minhas roupas, a minha secretária entra na sala com uma cara péssima. - Me perdoe senhorita Simons; eu precisava trazer os resultados, mas já devo alertá-la, que os números não são bons. - Ao pegar os papéis, a primeira coisa que procuro, é o motivo dos números estarem assim. Deus, o que houve? O que deu errado? Diferente das minhas últimas obras, essa ficou muito atrás nas vendas, e isso deixa uma pergunta martelando na minha cabeça repetidas vezes: Como uma obra minha não chegou aos meus leitores? - Mas que caras são essas, moças? - Ouço meu pai entrando na sala, e só o que faço, é entregar os papéis a ele. - Bom, senhor Simons, é sempre um prazer. E senhorita, se precisar de mim, estarei na minha mesa. - Assinto, e peço a Anita que feche a porta. Sempre é um saco conversar com meu pai, porém, ele convenientemente chegou, logo após o meu livro ter sido um fracasso. - Filha, eu tenho uma ideia, que talvez, ajude você a subir seus números. - Ele fala após ver os papéis, e faz isso tão rápido que parece até que estava esperando esse resultado... Não Luna... Para com essa paranoia... Seu pai não é tão maluco assim... - Sou toda ouvidos, pai. - Respondo, sem tirar os olhos das coisas na minha mesa. - Soube de um artista famoso, e muito rico daqui de Nova York... - Pai. - O interrompo, e acrescento: - Para de falar como se eu fosse querer algo a mais com esse homem, sem nem mesmo conhecê-lo. Tem meses que percebo suas jogadas para cima de mim, onde o assunto sempre acaba em casamento, e sendo bem sincera, eu não tô muito afim disso, ainda mais agora, e o senhor sabe bem porque. - Me aborreço ao terminar de falar, e ele apenas abaixa a cabeça e escuta. Já cansei de dizer a ele, que quando chegar a hora, ninguém vai me impedir de ser feliz; mas agora, eu não quero nada disso, ainda mais depois de tanto quebrar a cara. O termo relacionamento para mim, depois de tantas tentativas erradas, é inteiramente resumido a sofrimento, porque ou você se dá muito bem, ou se dá muito mau, e nunca tem meio termo. Se você se dá mau, sempre vai acabar em um relacionamento tóxico, de onde você vai demorar anos e anos para se livrar; e se você se dá bem, tem muitas chances de levar chifre, porque o erro sempre vem daqueles que não esperamos. - Tudo bem, só deixando claro que já tem um tempo, não acha? Você deveria tentar outra vez. - Eu já disse; vou tentar quando eu sentir que é a hora! Para de querer jogar todo mundo aos meus pés, porque não funciona assim... - Tudo bem, tudo bem! Não precisa se exaltar, Luna. - Ele me interrompe fingindo desistir do assunto, e dá continuidade a conversa: - O que eu quero dizer, é que esse homem, pode te ajudar a refazer seu livro. - Pai, me diga o que deu errado dessa vez? Eu juro que não fiz nada de diferente do que as pessoas gostam. - Minha voz sai mais triste do que estava esperando, e ele vem até mim, e me dá um abraço forte. - Eu tenho certeza que você não fez nada, minha filha. Posso contar as vezes que estive tão próxima do meu pai; e isso para mim é... Muito bom... Às vezes, ser filha única tem as suas vantagens, mas com pai ausente, a coisa fica sempre complicada. Eu sei que não é culpa dele, até porque... Ser político deve ser puxado, ou pelo menos é o que eu gosto de acreditar né... - Bom... E quem é esse artista que me fez propaganda? - Ele é Dylan Thorn. O dono da segunda agência de artes mais famosa do mundo. - A voz dele sai com uma certa empolgação, porém, eu não conheço muito bem o sujeito, só o que ouvi falar dele, são por jornais e revistas, mas sendo bem sincera, eu não tenho tanta vontade de trabalhar junto, porém, creio que se continuar nesse ritmo, eu serei obrigada a trabalhar com esse Dylan. Meu pai parece ter se desanimado ao perceber que eu não fiquei empolgada como ele está, então abre novamente sua boca: - O que foi, minha filha? Não gostou da ideia? - Não é isso, pai... Eu gostei sim, mas... Não acha que podemos conseguir alguém melhor? - Melhor que Dylan Thorn? - Ele rebate esperançoso que eu aceite. - Eu apenas quis te dar uma ideia... Se quiser aceitar, eu posso pegar o telefone dele para que você marque uma reunião. - Ok, pai. Muito obrigada. - Agradeço toda sem graça, e ele novamente me abraça, e antes de se retirar, dá um beijo em minha testa. - Estará em casa para jantar? - Sim querida, faz tempo que não jantamos como uma família. E se você quiser, podemos ir aquele restaurante que você adora. - Eu adoraria! - Agora sim, a minha voz sai com empolgação. - Perfeito, assim que eu sair do trabalho, pego você em casa, ok? - Eu assinto frenética, e com um sorriso enorme no rosto. - Até a noite, minha menina! - Até a noite, pai. A minha relação com o meu pai sempre foi difícil, pelo fato dele sempre estar ausente, mas toda vez que tenho oportunidade de estar com ele, eu nem penso duas vezes para aceitar. Às vezes, me pego pensativa desse jeito, e a saudade da minha mãe aperta meu peito. Ela com certeza não me deixaria crescer sozinha, como meu pai fez. Eu vou pensar a respeito do Dylan, mas de todo jeito, eu vou acabar pelo menos marcando uma reunião. Quero tentar a sorte, e se ele não for tão bom com a sua arte, pedirei para saírem a procura de outro que possa me ajudar, mas farei isso com antecedência, já esperando que eu não goste do que vou encontrar. Apesar de que... Para achar a arte do Thorn ruim... Eu devo ter batido feio com a cabeça... O sujeito desenha demais, e o que me deixa mais impressionada, é o quão rápido ele subiu no ramo artístico. Em toda revista fala dele, e de sua primeira exposição, que foi com 16 anos de idade. O empresário renomado, mais cobiçado de toda América, e blá blá blá... Chega a ser engraçado a maneira que bajulam esse cara. Decido sair um pouco da minha sala, e ao avisar minhas secretárias, pego o elevador para o térreo. Pensei em ir comer alguma coisa, ou tomar um ar na parque aqui perto; fazer qualquer coisa que me deixe longe da escrita por algumas horas. Quando se está sobrecarregado, é horrível fazer qualquer coisa que te agrade, pois nunca sai como você quer. No caminho até a minha padaria favorita, vejo que a praça também está praticamente vazia, e isso me deixa muito animada; adoro ouvir música nesse lugar, me faz pensar melhor, sabe? - Bom dia senhorita Simons, como vai? - A doce voz de Alexandra me puxa de volta a realidade. - Bem, obrigada por perguntar. E você, Alex, como está? - Pergunto sorridente, enquanto a vejo preparar o meu café. - Estou ótima! - Ela parece feliz, espero que a mãe dela tenha melhorado. - O de sempre, né? - Isso! - Respondo já passando para ela, o dinheiro do que comprei. Segundos depois de pagar, ela me passa o café forte, e o croissant recheado. - Ei, me conta, como está sua mãe? - Ahhh senhorita; acredita que a recuperação dela está melhor do que os médicos esperavam? - Meu Deus, jura!? Que maravilha, menina! - Passo pelo balcão e a abraço forte após a notícia. - Sério, Alex, ouvir isso me deixa muito feliz! - Me perdoe atrapalhar a conversa de vocês, moças. É sempre um prazer te receber Luna, mas temos mais clientes chegando dona Alex. - Marco nos atrapalha, e a Alex faz uma careta engraçada ao ver que ele nos deu as costas. - Mais tarde nos falamos. - Ela assente frenética ao me ouvir, e eu decido ir até minha mesa. Alexandra Parker, ou Alex... É minha amiga desde o colegial, e recentemente, sua mãe, Alice Parker, teve uma recaída perigosa, e precisou ser internada com urgência em uma clínica de reabilitação. A overdose de drogas que ela teve, a deixou muito próxima da morte, e por isso, eu e Alex não tivemos muito tempo para conversar nos últimos dias. Sempre vi nela, um meio de escapar dos problemas, pois essa menina tem cara de santinha, mas é travessa até demais, e talvez seja isso que tenha nos unido tanto... Ela nunca contou minhas trapalhadas na época da escola, e eu também nunca contei as dela; meio que foi uma troca amistosa, para não levar uma surra de chinelo dos nossos pais rs rs rs. Pensando na morte da bezerra; um homem entra na padaria, e que homem... Ele é enorme, cabelos negros como a noite que chegam até seus ombros; suas roupas coladas, deixam claro que ele é bem definido; sua beleza me deixa de boca aberta, mas ao encontrar seus lindos olhos claros, me sinto como se estivesse presa em alguma geleira. Decido parar de babar o homem, porém, ao levar o prato e a xícara de volta para Alex, tropeço em alguma coisa e acabo caindo de maduro... É um jeito bem vergonhoso... Mas sou salva de cair no chão por braços fortes, que parecem esculturas... Meu Deus o que eu estou fazendo???? Essa queda parece que foi proposital, mas eu juro por todos os santos que não foi. Eu sei que parece que só queria chamar atenção desse Deus grego, mas não era, eu juro que não.... - Se machucou? - A voz grave, e séria do homem entrou em meus ouvidos, e de imediato, o meu rosto cora. Estou parecendo uma adolescente... Meu Deus alguém me tira daqui! - S... Sim... Quer dizer, não, eu não me machuquei, obrigada por perguntar. - Nosso olhar se encontra novamente, e agora sim, consigo admirar essas bolinhas de gude, mas ainda sou atingida por uma forte nevasca ao olhar profundamente nos olhos dele. Porém, Alex fingindo uma tosse, acaba nos interrompendo, o que me trás de volta a realidade, e faz com que eu me recomponha rapidamente. - Me perdoe, moço. Alex... Aqui está. - Passo o prato e o copo para ela, que me olha com um sorrisinho travesso. - Vai querer mais alguma coisa, senhorita? - Eu apenas faço uma negativa, e saio com o rabinho entre as pernas da padaria. Deus do céu Luna! O que foi isso? E quem era aquele homem que te atiçou tanto desse jeito??? Ao chegar no parque, coloco uma música da SIA para tocar, e me acomodo no banco. Vendo as pessoas passeando, começo a vagar em meus pensamentos, por mais estranhos que sejam, porque depois do que aconteceu na padaria, eu realmente nem sei o que pensar de mim e com certeza se eu encontrar outra vez aquele homem, com certeza não vou conseguir olhar na cara dele de tanta vergonha. Após alguns minutos viajando, meu celular toca e o que vejo é um convite da Alex para ir ao Midnight hoje a noite; eu respondi que vou confirmar depois, se vou ou não. Não sei porque, mas já estou esperando que meu pai não vá aparecer; ele sempre foi desses de me deixar esperando, porém, de uns tempos para cá, eu comecei a ignorar isso e os convites dele, por mais que me deixem animada por nada. Decido voltar para o meu escritório após pegar um pouco de Sol, e logo na entrada, um panfleto me chama atenção sobre uma festa no Midnight que vai acontecer hoje; o que me faz pensar seriamente sobre ir me divertir um pouco com a minha amiga, ou ficar esperando que meu pai fure comigo outra vez. - Bom dia senhorita Simons. - Bom dia Frederick, alguma novidade? - Pergunto sem tirar os olhos do panfleto. - Só que seu ex veio aqui te procurar... - Que? O Lucas esteve aqui? Quando? - O interrompo curiosa. Se o infeliz do Lucas não parou de me procurar, creio que esteja caçando encrenca. - Ele saiu daqui tem alguns minutos. Saiu bufando de raiva por ter sido barrado de novo. - Ótimo trabalho Frederick, se ele voltar e insistir, não hesite em chamar a polícia, entendido? - Ao vê-lo concordar com a minha palavra, entro no prédio e vou direto para o elevador. Vou voltar para casa, preciso de um dia de folga, pelo menos para me livrar desse maldito estresse. Eu sei que vou dar um jeito nas vendas e que por agora não posso fazer nada para reverter a situação de imediato, mas a minha cabecinha de vento não para de pensar bobagem, então vou tirar hoje para descansar. Já na recepção, deixei avisado que ficarei fora por hoje, quem precisar falar comigo, marque reunião, deixe recado, ou sei lá... Qualquer coisa, mas que não me incomode. Peguei minhas coisas e fui direto para o meu carro. Em meio ao caminho para a casa, me peguei pensando na vida com o Lucas e como eu fui apunhalada pelas costas. Era a merda de um relacionamento tóxico, no qual eu ainda sai como a errada da história, por ter bancado a sonsa e não ter dado o que aquele animal queria. Ou seja, eu apanhava sem ter feito nada e ainda fui culpada porque o Lucas foi procurar na rua “o que ele não tinha em casa”, sendo que eu havia dito que não aceitaria nada com ele, se não parasse com as suas paranoias idiotas... Depois de uma série de relacionamentos horríveis, o Lucas foi o único que além de ter sido um... Um b0sta, ainda não aceitou perder o seu saco de pancadas.

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