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SOU ESMIRNA - Uma Narrativa Inspirada nas cartas de João às Sete Igrejas

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Utilizando-se do mesmo segmento de "Ser Cristão Não É Chato Não" o livro SOU ESMIRNA, traz fantasia, romance e fé em seu enredo.A história focada em um sequestro da princesa Filadélfia por opositores do reino Eterno, traz seis jovens em uma grande procura na busca da princesa e também de si mesmos.Esmirna é uma destas jovens, desde de muito pequena perseguida pelos seus irmãos se sente deslocada em sua própria casa, até encontrar na desgraça uma forma de se tornar importante e quem sabe alcançar o prêmio final, a coroa de diamantes que dá o direito de vida eterna ao grande vencedor.E então? Você está disponível para essa grande procura? Se sim, esteja em frente a grande muralha das lamentações em meio ao início do sol do próximo dia e se prepare, leve consigo a sua espada e seu escudo e esteja pronto!!

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ESMIRNA
A igreja de Esmirna foi considerada por Jesus Cristo uma igreja de fé, que apesar das tribulações que enfrentavam por amor de Cristo não se deixariam abater e não permitiriam que as dificuldades fossem motivos suficientes para desacreditarem do céu. A igreja de Esmirna era fiel a Roma e quando aceitavam a Jesus Cristo, sofriam consequências catastróficas por transformar Jesus no seu novo Deus. Os historiadores informam que Policarpo, discípulo do apóstolo Paulo pode ter sido pastor dessa igreja e foi morto como mártir por não aceitar adorar César como um deus. Em um desses momentos Policarpo foi ameaçado pelo procônsul romano de ser jogado às feras ou ser queimado no fogo. Mas a resposta de Policarpo foi: “Ameaça-me com o fogo que pode durar por uma hora e, então, se extingue. Mas você ignora o fogo do julgamento vindouro e a punição eterna reservada para os ímpios. Então por que estas demorando? Faça logo a sua vontade" Texto Bíblico de Referência: (Apocalipse 2. 8-11) ESMIRNA Desde muito pequena papai sempre me ensinou sobre as belezas do lugar onde moramos. O Reino Eterno é formado de altas e fortes montanhas que lhe protege dos inimigos, os seus rios são cristalinos e o castelo onde o rei Átalo rege todo reino com amor, é uma das maiores e mais incríveis construções feitas por mãos de homens, algumas pessoas costumam dizer que o próprio Deus projetara aquele lugar. O rei Átalo se esforça constantemente para tornar o nosso reino um lugar onde todos vivam de forma igualitária e saudável, mas o ser humano coberto pelo desejo de sobressair domina cada um a sua província da forma como bem deseja. Eu, minha madrasta e irmãos moramos na província da salvação. Temos uma pequena casa aconchegante, que nos foi entregue após muita luta e trabalho árduo, papai passou grande parte de toda a sua vida trabalhando e esforçando-se para pagá-la, até respirar pela última vez em meio ao contentamento de ter alcançado um lugar para mim e os meus irmãos morarem. Quando tinha cinco anos, a minha mãe faleceu e Policarpo, meu pai, decidiu que seria incapaz de cuidar sozinho de mim, ele precisava trabalhar como dito anteriormente e então se casou novamente, com dona Discórdia, que havia ficado viúva na mesma época que o meu pai. Ela tinha três filhos, que são meus irmãos agora (Inimizade, Ira e dissensão) são os seus nomes, nessa ordem de chegada ao mundo e eu, bom, sou Esmirna. A província de Salvação é um lugar calmo e as vezes divertido também. A sua grande maioria, são pessoas idosas que se ajeitam numa cadeira na frente das suas casas e conversam sobre os tempos antigos, eu amo ouvir as suas histórias quando tenho uma pausa do trabalho no bar de Dona Discórdia, não acontece muito, mas dou sorte em algumas ocasiões. — Ola Esmirna!! — Eles exclamam acenando e também retribuo da mesma forma. Caminho com algumas flores numa cesta de juta, havia colhido ao lado de casa, num pequeno jardim que papai e eu costumávamos cultivar. Policarpo era um homem gentil, obediente a Deus e amável com as outras pessoas. Essa foi a maior herança que ele poderia ter deixado a mim e assim fez. — Ola senhora Discordia! — Sorrio animada ao entrar no bar da província. Sentia-me feliz naquele dia, o sol estava mais brilhante e as flores coloridas, além da brisa que fazia os meus cabelos ruivos voarem e agredirem o meu rosto sardento. — Por que tamanha demora, Esmirna? Não vê que estou cheia de clientes, sempre preciso fazer tudo sozinha? Não serve para se casar com um homem rico por ser feia e nem mesmo age de forma responsável nos trabalhos que lhe são propostos? — Se aproxima erguendo as suas mãos para a direção da minha face, fecho os meus olhos e ela toma o cesto das minhas mãos. — Senhora, por favor, não estrague as flores. Eu colhi-as no jardim do papai. — Falo, sentindo o meu coração se apertar. Discórdia observa as flores coloridas e as joga no chão junto da cesta. — Você e o seu pai, ambos sonhadores ilusórios. Por que não para de se preocupar com flores e foque naquilo que precisa fazer para comer? — Indaga entregando-me um avental sujo e dois copos de cerveja, onde aponta para as mesas dos meus irmãos que bebem incansavelmente com mulheres estrangeiras. — Depois vá aos fundos do bar, precisa lavar as canecas, não esqueça de usar rapidez e não esmero, esses bêbados tocam as suas bocas em coisas piores que uma caneca suja. — Ordena e segue para cozinha, assinto e me encaminho a mesa dos meus irmãos, lhes entregando as canecas. — Olha quem está aqui, a feia da cara vermelha!! — Inimizade Zomba dando um forte tapa em minhas costas, fazendo com que eu vá para frente. — Não deviam estar a beber tão cedo, a mamãe e eu precisamos de ajuda com as coisas no bar. — Respondo e Ira se levanta, batendo com o copo sobre a mesa com irritação. — Você é mesmo muito metida, acha que pode nos dizer o que fazer e iremos obedece- la?! — Grita, trazendo a atenção até do homem mais bêbado e perdido que havia no lugar. O meu rosto se torna ainda mais corado e sinto que me estou a afundar no chão de tamanha vergonha. — Não se irrite Ira, ela é inútil. Apenas uma ninguém, como o pai também era. — Confessa e os meus olhos se enchem de lágrimas, corro em direção à saída e sou presa por minha madrasta. — Se for chorar, faca isso enquanto lava as canecas, pelo menos economiza agua. — Imputa-me e volto as dependências do bar, seguindo na direção do quintal. Canecas estão jogadas no chão e aproximo-me, tomando uma grande vasilha de metal e a puxando até o que teria de lavar. As encho com água do poço e assento-me na sua frente, as minhas lágrimas descem por meus olhos tocando as canecas enferrujadas e pergunto a Deus se era apenas aquilo que ele havia sonhado para mim. — Esmirna, ao dizer o seu nome a minha cabeça pira! — Pérgamo exclama se aproximando. Os meus olhos fecham-se por alguns segundos com o sol que anteriormente era lindo e agora queima a minha face. — Por que colocar alguém tão feio logo na entrada do bar? Não afugenta os clientes? — Estão bêbados demais para perceber a minha inexistência de beleza. — Digo com menos graça do que havia projetado na minha mente. Este era o pagamento por nascer ruiva. — Não deveria estar no castelo? — Pergunto ainda olhando para cima e Pérgamo se aproxima cobrindo o sol com a sua mão, ajoelhando na minha frente. — Quis vê- la primeiro. — Fala e sorrio, quando o meu coração palpita. — A sua vida tão trágica faz-me perceber que sou sortudo e amado por Deus. — Zomba e sorrio lhe empurrando, o fazendo cair. — Ei como pode fazer algo assim com o guarda-real da princesa? — Indaga e o olho surpresa, pulando em cima dele para abraçá-lo e rimos juntos. — Pérgamo, isso e incrível!! Eu sempre soube que você nascera para coisas grandes, estou tão feliz. — Falo ainda sobre o seu corpo e ao tocar os seus ombros fortes, percebo o que havia feito. — Nossa, desculpe-me. Acho que fiquei um tanto quanto animada demais. — Sorrio sem graça e ele ri como se não houvesse se importado com a minha reação. — Você também nasceu para coisas grandes, Esmirna. Só não as encontrou ainda, mas pode se contentar comigo, sou grande o bastante. — Brinca forcando os seus braços e gargalho, me perguntando porque me sentia tão boba quando estava próxima a ele. — Tenho que ir agora, que tal um gelado no período da noite? A princesa dorme cedo. — Eu adoraria, mas terá de pagar. Não tenho nem mesmo um tostão de talentos. — Respondo e ele concorda, aproximando o seu rosto da cor de um belíssimo cacau, Pérgamo beija a minha testa e desarruma os meus cabelos, correndo para longe enquanto jogo água no seu uniforme real.

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