Aiden
Andando pela casa com essa mulher presa ao meu calcanhar, acabo me irritando com tantas perguntas e dou um soco no balcão, fazendo-a se assustar.
- Eu já disse, que você faz perguntas demais? - Pergunto.
- O que posso fazer se você conseguiu a minha total atenção?
- Em algum momento... Eu vou responder todas as suas perguntas, mas por agora... Preciso que me deixe pensar no que fazer.
- Como quiser então...
Ainda meio transtornado pela visita da praga do Marcel, ando de um lado para o outro e não consigo parar de pensar no que ele disse. Eu me condenei ao escondê-la, e agora sei que a família dela não me deixará em paz... Ontem à noite mesmo sem ter consciência do que estava fazendo, eu a vi se esforçando para me trazer de volta, e eu só quero entender o que está acontecendo comigo para ter amolecido tanto por causa de uma única mulher. Alguma coisa em mim me diz para protegê-la dos seus familiares, e seja lá o que eu estou sentindo por ela, estou implorando a Lua que não me deixe na mão; pois eu sei que ela é proibida para mim, mas não consigo tirar meus pensamentos sujos da cabeça... O que é vergonhoso...
A questão, é que se aqueles esquisitos decidirem que ela irá com eles; temo que eu não consiga fazer nada para ajudá-la, e isso é o que não pode acontecer.
- Posso te perguntar uma coisa?
- O que quiser. - Emily retruca.
- Quem é seu futuro marido?
- O Mason; escolheram ele por ser o herdeiro da alcateia de vocês. - Ela fala, e eu fico realmente muito chocado com tal idiotice.
- Agora eu posso te contar um segredo? - Pergunto sorridente e ela assente. - O herdeiro da alcateia sou eu... Não escolheram ele por isso; até porque, o Mason não sabe limpar nem a própria b***a... - Afirmo e dessa vez, ela sorri.
- Então... Porque acha que levaram ele?
- É uma boa pergunta, mas agora eu quero me diga outra coisa. - Falo caminhando em sua direção. - Que tipo de bruxaria você fez para me prender dessa maneira, mulher?
- Me perdoe, não entendi.
- Entendeu sim... Nunca senti isso por ninguém a anos, até você chegar... Sinto como se já te conhecesse de muito tempo, Emily.
- Sinto a mesma coisa...
Sem me importar com as consequências, acabo me aproximando demais, e infelizmente não consigo resistir a beijá-la. Meu coração acelera, minhas mãos começam a suar muito rápido, e de repente ao abrir meus olhos, vejo meus dedos crescendo, mas eu não dou pra trás; e conforme nossas línguas afiadas se movem; sinto meu p*u se enrijecer. O toque das mãos dela no meu corpo me deixa arrepiado, e ela se aproveita disso levando suas mãos para o meio das minhas pernas, fazendo movimentos de vai e vem.
- Estamos indo rápido demais. - Digo envergonhado, e só após me desgrudar dela, vejo a minha situação. - Eu não quero te machucar.
- Está se transformando... Mas está de dia... Como isso é possível? - Fala ofegante.
- Não sei... Espera; o que está fazendo? - Pergunto ao vê-la se aproximar de mim, mesmo com as minhas presas grandes, e minhas garras crescendo.
- Mandando tudo pro inferno... Eu sei que você não me machucaria.
Ela veio para cima de mim, e eu tentei seguir as palavras dela... Não irei machucá-la, mas meu corpo não me obedece... À medida que o fogo entre nós se intensifica, sinto que estou mudando, mas ela não se importa e continua em cima de mim, então decido levá-la para o meu quarto no colo.
- Concentra na minha voz... E nos meus gemidos... - Ela sussurra e sorri maliciosamente, o que me faz tomar as rédeas da situação.
Mas não bastou jogá-la na cama, pois ela não me dá espaço e antes de qualquer reação minha, ela me arremessa na parede, e se joga em mim outra vez. Somos dois animais selvagens destruindo meu apartamento, mas é claro que isso não importa agora, não é rs rs... Emily decidiu rasgar minhas roupas, e beijar meu corpo, mas ao mesmo tempo, senti o peso do seu corpo cair sobre mim, e finalmente estamos da maneira que desejávamos... Eu tenho que confessar, não sei como essa mulher tirou a minha calça, mas ela tirou, e eu nem senti. Suas sentadas são gostosas pra c*****o, e à medida que ela deixa seus movimentos mais rápidos, eu não resisto a rasgar suas roupas, e poucos segundos depois, ela mesma deixa seu corpo cair sobre mim enquanto geme feito louca por estar usando tanta força. Minha língua adentrou sua boca novamente e eu a deixei no comando desse beijo, o que só atira mais e mais lenha na fogueira. Levo minhas mãos até suas costas, mas a sensação que bate em mim ao ser apertado por essa mulher, me faz arranhá-la com muita força... A minha sorte é dela se curar rápido, ou do contrário, com certeza já teria transformado ela em uma pilha de ossos...
Voltando a minha consciência, eu decido jogá-la na cama, e ando ao seu encontro feito um cachorrinho abandonado. Emily esboça um sorriso malicioso, e um olhar travesso, mas por um segundo, eu cheguei a pensar que ela era inocente... Não sei porque, mas cheguei a pensar isso dela... O "inocente", tá mais para d***o em uma forma feminina... Ela abriu as pernas para me receber, e minha vontade de continuar nisso só aumentou. Ao penetrá-la novamente, sinto sua v****a me apertando mais, e a visão dela se contorcendo para mim, se torna o paraíso... Presenciar essa mulher se entregando para mim, está sendo muito bom...
Deixo meus movimentos mais rápidos, e de repente ela entrelaça suas pernas na minha cintura, me jogando no colchão ao seu lado, mas antes que eu consiga reagir, ela toma o controle novamente, enquanto eu deslizo minhas mãos em seu corpo, cravando minhas unhas em suas costas, e ela para me punir, vira de costas para mim; me obrigando a olhar para sua b***a subindo e descendo. Mas infelizmente, eu escuto alguém batendo na porta, e o olhar dela para mim se torna desapontado.
- Não me olha assim Emily; estou tão desapontado quanto você. - Afirmo dando um tapa forte em sua b***a.
- Vai lá... Depois continuamos isso de onde paramos. - Ela fala com seu corpo debruçado sobre o meu.
As batidas na porta chegam a ser desesperadas, e o som começa a me tirar do sério. Antes de abrir a porta, coloco uma calça de moletom, e antes de colocar a mão na maçaneta, a porta se abre.
- Mason? O que faz aqui? - Pergunto.
- Onde ela está?
- Que ótimo, fofocas se espalham rápido né? - Brinco.
- Me diga onde ela está Aiden, não é brincadeira...
- Pois para mim é. - O interrompo, e ele vem para cima de mim. - Acha que pode comigo totó?
- Me entrega ela, e cada um segue a sua vida.
- Me obriga. - Provoco com um sorriso cerrado.
Ele está pronto para vir para cima de mim, e quando saltou na minha direção, eu deixei que minhas garras crescessem para usar a força, mas de repente, a Emily nos separa usando seu sangue, da mesma maneira que ela fez ontem para me impedir de transformar.
- Ninguém ensinou modos a vocês?
- Seus pais estão fazendo da minha vida um inferno, enquanto você está aqui se divertindo com ele... Venha comigo por favor...
- Não vou, eu já disse! Você me disse que não me obrigaria!
- Comigo você virá! - Um outro homem entra na sala, e a entrada dele, deixa Emily mais pálida do que já é.
- Pai!?
“Casos de família, na minha casa...”
O sujeito já chegou agarrando a filha pelo pescoço, o que me deixou muito p**o da vida. Sem pensar eu me aproximo para interferir, mas não esperava que ele me daria um soco tão forte no meu rosto, que fosse capaz de me arremessar para o outro lado da sala...
- Você pediu... - Falo passando a mão no queixo, e ao me levantar do chão, começo a caminhar até eles. - Sai da p***a da minha casa! - Grito ao pegá-lo pelo pescoço e levantar seu corpo do chão. - Se tocar nela outra vez, eu juro que farei questão de te escoltar até o i*****o!
- Aiden! Aiden solta ele! Por favor! - Emily me pede com lágrimas nos olhos, e eu não consigo dizer não para ela.
- Você cumprirá seus deveres, nem que eu tenha que mover o céu e o i*****o! - O velho esbraveja, mas se retira bufando de raiva, e a cadelinha do Mason não demora a correr atrás.
- Tem que me deixar ir.
- Nem ferrando! Olha o que ele fez com você aqui... Imagina o que ele fará quando estiver sozinho com você. - Afirmo, e essas palavras fazem Emily chorar com medo.
- Por favor... Me deixa ir... Só o que eu fiz, foi trazer desgraça para sua vida; me diga porque você quer tanto me ajudar?
Eu ignorei a pergunta, e permaneci com ela em meus braços por longos minutos, até decidir trazê-la para o sofá. Algumas horas mais tarde, consegui notar que ela pegou no sono agarrada ao meu braço, o que é muito bom, porque eu confesso ter sentido uma agonia profunda ao vê-la chorando daquele jeito. E também, a maneira que aquele velho tratou sua própria filha, me deixou muito intrigado, deu para perceber que ele não tá ligando muito para respeito, e só quer usá-la para encher seu r**o com o dinheiro do o****o do Mason.
Perdido em meus pensamentos, não demoro muito para cochilar também, mas antes que possa pregar os olhos; ouço Emily sussurrando em uma língua que não entendo, e de repente, sou perfurado por várias estacas feitas do sangue dela. Confesso ter tomado um baita susto, e acabo pulando para longe, mas as feridas que ela abriu em mim, são grandes; o que me faz perder muito sangue. Ela não sabe controlar os próprios poderes... É a única explicação para ter feito isso esse estrago em mim enquanto dorme; mas para piorar, ela começa a levitar, ainda com várias estacas ao seu redor, como uma barreira. Os sussurros dela começam a invadir a minha mente, como um pedido de socorro, e se me concentrar mais, consigo ouvir a Emily, mas para me f***r ainda mais, ela me deixa incapacitado de andar, após perfurar as minhas pernas.
- Inferno...
- Meu nome é Lisandra, é uma honra te conhecer caçador de monstros... Eu vim aqui pedir gentilmente a você, que deixe minha filha voltar para casa... - Surge a voz da mamãe, que faz um eco enorme na minha cabeça.
- Cara... Qual é? Você e seu marido deviam aprender a receber um não como resposta... - Debocho, fazendo-a me ferir ainda mais.
- Você não sabe nada sobre nós! - Ela continua gritando; com certeza sabe que minha cabeça está sofrendo para escutá-la.
- O que eu sei já basta senhora... - Digo. - Considere o que eu falei para o seu marido, pois serve pra você também!
- Ao anoitecer de hoje, você a mandará de volta... Caso contrário, nunca mais a verá de novo e eu irei garantir isso!
Ela grita, e no mesmo instante desaparece sem nem me deixar respondê-la. Decido ignorar a dor que estou sentindo, me levanto do chão e ando até o corpo de Emily que está desacordado no sofá. Meu cérebro quer me estrangular, por estar fazendo isso a mim mesmo; e para começar, nem deveria ter transado com essa mulher. Ah, quer saber... Que se f**a! Não vou deixar que coloquem as mãos nela de maneira alguma! E eu já sei o que fazer. Com a noite chegando, espero a bela adormecida acordar, enquanto bebo um gole de Whisky, e graças a Lua, minhas feridas cicatrizaram bem rápido, o que me deixa pronto para encrenca.
- Onde vai?
- Boa noite Emily, pronta para dar um passeio? - Brinco e ela faz uma careta para mim.
- Você é cheio das graças, não é Aiden?
- Vou levar você até sua casa. - Falo, deixando-a de olhos arregalados para mim.
- Só alguém que deseja muito a morte, toma uma decisão como essa...
- Talvez eu esteja mesmo querendo morrer, mas te garanto que não será hoje... Agora, quero que você se troque. - A interrompo, mostrando as roupas que ela irá usar.
- O que aconteceu com as minhas roupas?
- É uma longa história, e eu não tenho muito tempo para te contar agora... Se troca por favor, precisamos sair logo.
- Porque essa pressa... Não! Por favor, não diga que você está pensando em se transformar lá dentro? Aiden será um m******e!
- Eu sei Emily e estou pensando sobre isso! Mas eu jurei que não te entregaria para sofrer, e irei cumprir isso!