O Perdão, Ah O Perdão!

3246 Words
Sempre me lembro daquele ditado, "fazer o bem sem olhar a quem" e foi por ele e pelo que meus pais sempre me ensinaram que corri em direção a casa de Bianca de forma desesperada. Minha cabeça estava cheia, meus pensamentos confusos "ela lhe traiu”, “Mas, ela era sua melhor amiga", eram tantos pensamentos de uma só vez. Eu corria em direção ao sobrado onde a mesma morava, subi rapidamente os doze degraus e ouvi seu gemido no canto do seu enorme quarto. — Ei, você está bem? O que ele fez contigo? — Indago engolindo meu orgulho, só queria ajuda-la naquele momento, é o que a gente faz, não é? — Ele queria que..., mas eu não quis então o mesmo rasgou minhas roupas. — Bianca chora e todo meu corpo dói, agora naquele momento só era capaz de sentir raiva daquele homem. — O Cleinilson te violentou? — Indago e ela n**a. — Por que não ligou para sua mãe, por que para mim? — Sei que não era o momento certo, mas eu só precisava saber. — Porque somos amigas, me perdoa por tudo que lhe fiz passar, sei que fui falsa contigo. — "Com toda certeza, foi uma tremenda Dalila". — Sophia, me dá outra chance, por favor...prometo que nunca mais farei algo assim. — Ela diz em meio aos olhos molhados. Respiro fundo, me lembrando de toda humilhação que havia passado naquele dia pelo que a mesma havia feito contra mim, mas, eu precisava mudar, precisava fazer o que Jesus faria. — Tudo bem, eu perdoo você. Podemos voltar a ser amigas. — Sim, eu disse e errei. "Pen" resposta errada Sophia. Cleinilson entra segurando uma câmera, jovens ao seu lado rindo e se vangloriando de mais uma vez a palhaça ter caído na zombaria de Bianca Souza. Ela ria limpando seu rosto, ótima atriz por sinal, pensei comigo mesma, enquanto seguia em direção a saída daquele lugar, os degraus que subi tão rapidamente desci da mesma forma, esquecendo-me de dois deles caindo no chão e fechando os meus olhos aos sons de gritos e vaias. "Sophia, sente-se aqui. Nós precisamos conversar." — Um rapaz, com aparência de trinta e poucos anos, cabelos castanhos encaracolados e um conjunto de calça e camisa social, na cor azul diz, ao me ver caminhar por um enorme jardim. Me aproximo do mesmo que está assentado em um banco á frente de um lindo lago cristalino. "O Senhor sabe que estou tentando, mas não tem sido fácil ser cristão. Sim, sei que havia dito que teríamos aflições, mas...já imaginou estar em meu lugar?" — Indago e ele sorri, sua risada era tão suave e parecia cair dentro do meu coração como gotas do mais doce xarope. "Tem certeza que deseja perguntar para mim, sobre perdão?" — Ele não é uma pessoa que gosta de jogar em nossos rostos o que fez, mas minha pergunta acabara causando isto. Sei que ele morrera por mim, que perdoou meus pecados, mas, sou apenas um ser humano. "Eu também era um ser humano, senti tudo que sente e mesmo assim, esqueci de mim mesmo, porque perdoar era necessário." — Jesus e sua leitura de pensamentos. Penso comigo mesma e ele ri, achando graça. Precisa perdoar Bianca. — Eu sei, mas não tenho sangue de barata. "Sabe Sophia, Judas e eu éramos amigos, ele esteve ao meu lado em todo tempo e ainda assim me traiu, por tão pouco. Ah, se ele tivesse vindo me pedir perdão... outro exemplo, Paulo me perseguiu quando perseguira o meu povo e o que fiz? O amei e o perdoei. Existe uma guerra todos os dias dentro de cada um de vocês, onde o m*l e o bem buscam encontrar lugar, só o perdão é capaz de destruir qualquer arma da maldade." — O Senhor está dizendo que devo perdoar a Bianca, mesmo que ela vá publicar aquele vídeo, mostrando o quanto fui ingênua?" "Já perdoara coisas mais difíceis, como seus pais verdadeiros..., perdoar não é esquecer e sim, não permitir mais que a dor que essa pessoa lhe causou continue a te machucar." — Às vezes eu queria saber onde estão, por que se foram...entende? "Eu tenho um futuro escrito para ti, prometo que terá suas respostas, mas antes precisa aprender mais...você está em construção, me permita terminar a obra..." Rafael Lopes Sophia havia corrido de forma desesperada para fora de sua casa, deixando todos sem entender o que estava acontecendo. Natacha sai do quarto e todos seguimos nossos olhos para a mesma, aguardando uma explicação. — Ela recebeu uma ligação, acredito que tenha sido da Bianca. — Diz e os pais de Sophia abaixam suas cabeças. — O que essa garota fez desta vez? — Humberto murmura para sua esposa. — Irei atrás dela, Sophia parecia transtornada. Caleb, sabe onde essa Bianca mora? — Questiono e Caleb concorda. — Irei com vocês, não adianta dizer o contrário. – Natacha põe um ponto final em uma conversa que seria longa. Apenas assinto e seguimos para o meu carro. Dirijo o mais rápido que posso, minha cabeça cria milhares de situações terríveis, só quero que Sophia esteja bem. O celular de Caleb toca e o mesmo mostra a pior expressão que precisávamos naquele momento. — Como assim, Bianca? Não deixe ninguém tocar nela. — Os olhos de Caleb se encontravam esbugalhados, fazendo meu coração parar por alguns segundos. — A Sophia caiu da escada, na casa da Bianca. − Mas, como aconteceu algo assim? Aí Deus cuida da Sophia, por favor. – Natacha ora. Chegamos finalmente em frente à casa de Bianca, desço correndo e lhe encontro no chão, com curiosos ao seu redor. − Me perdoe, eu não sabia que iria acontecer algo assim. Por favor, só me diz que ela está bem. – Bianca fala, sendo parada por um t**a de surpresa que leva em sua face. — Sua cobra falsa! — Minha irmã grita, após agredir a garota e ser segurada por Caleb, para que algo pior não aconteça. — Se chegar perto da Sophia novamente eu arranco seus cabelos. — Ela exclama ferozmente sendo leva para o carro, onde não poderia m***r ninguém. — Não se preocupe, tudo ficará bem. — Sussurro, pegando Sophia em meus braços e a mesma abre os olhos por alguns segundos, os fechando novamente. — O que eu fiz? Meu Deus, isso foi tão...nossa, não sou capaz de explicar. Será que a Sophi estaria orgulhosa de mim? — Minha irmã comenta e Caleb me olha, onde sorrimos juntos por saber a resposta. — Só não se acostuma, tudo bem? − Digo para Natacha que revira os olhos, voltando sua atenção para Sophia que está deitada em seu colo. Seguimos para o mesmo hospital onde minha mãe estava internada. – Com licença, ela caiu da escada...tenho convênio aqui, Rafael Lopes. – As enfermeiras assentem, levando Sophia em uma maca ainda desmaiada. − Irei dar uma olhada na mamãe, quer vir? − Natacha pergunta e acabo negando. Estava tão preocupado com Sophia, só queria ter certeza de que ela estava bem. — Vou ter que ir embora, meu pai deve estar sozinho em casa. Me deixe informado sobre o loirão. — Caleb se despede e faço o mesmo lhe acenando a mão. Após Natacha se despedir do mesmo, beija levemente minha bochecha e se dirige ao quarto de nossa mãe. — Rafael! O Caleb nos enviou uma mensagem, está tudo bem com a Sophi? — Dona Ana questiona já começando a se desesperar, enquanto seu esposo lhe abraça. Tudo estava tão confuso, que me esqueci de busca-los e os mesmos tiveram que vir de ônibus. — Os médicos já levaram a mesma para fazer alguns exames, mas não se preocupe não parecia muito grave. — Digo esforçando-me também para acreditar no que dizia. — Sophia Castilho? — Uma jovem enfermeira exclama o nome de Sophia, e seguimos até a mesma. — Vocês, são? — Os pais da Sophia. — Senhor Humberto diz e a mulher os olha com desconfiança. — Então nos diga, ela está bem? — Dona Ana indaga e a tal médica se vira em minha direção, como se fosse o meu direito apenas saber como Sophia estava. — Acredito que ficaria melhor se respondesse olhando nos olhos dos pais de Sophia, dizem os estudiosos que transmite mais confiança. — Falo seriamente e a mesma assente, abaixando a cabeça. — Sophia teve apenas uma contusão leve, podem vê-la está no quarto trinta e dois. Sobre os custos, vocês já conversaram com a diretoria? Nosso hospital é destinado para pessoas de um outro escalão. — Não se preocupa, minha senhora, ninguém aqui é caloteiro. Temos uma casa própria e trabalhamos duro para dar saúde de qualidade á nossa família. — Humberto finaliza com classe, dando a mão para que sua esposa o acompanhe até o quarto onde Sophia estava. — Não se preocupe senhor Humberto, já foi colocado em meu nome os custos do hospital. Foi eu quem á trouxe para cá. — Digo e Ana discorda com a cabeça. — Não precisa filho, a época de viver na dependência dos brancos já se passou. Agradecemos muito por sua gentiliza. — Apenas assinto. Seria hipócrita de minha parte dizer que imagino como devem ter se sentido com o preconceito daquela mulher para com eles, mas compreendia que poder pagar por aquela consulta era mais uma vitória, para eles. Seguimos para dentro do quarto e Sophia ainda dormia, pois havia tomado uma anestesia apenas para que se acalmasse. — Ahhh, não sinto minhas pernas, oh meu Deus eu morri!!! — Exclama ao acordar e descobrimos naquele momento, que nem mesmo a anestesia podia parar Sophia Castilho. — Calma Filha, é por causa da anestesia. Você ficará bem. — Humberto a tranquiliza. — Vaso r**m não quebra tão fácil. — Digo e Sophia me olha irritada. — Queria ver se fosse você aqui, não gostaria de estar ouvindo piadinhas. — Resmunga. — Sophia não trate o Rafael assim, foi ele quem lhe trouxe para o hospital e esteve muito preocupado contigo. — Sua mãe me defende. — Está bem. Obrigada Rafael, por ter me ajudado. — A mesma diz descendo de sua torre alta do orgulho. — Por nada, é isso que os amigos fazem. — Expresso e a mesma me olha surpreendida. — Somos amigos agora? — Indaga e seus pais nos olham esperando o fim de nossa conversa, como alguém aguarda o último capítulo da novela. — Bom, para mim...somos, e para você? — Confesso que me sentia demasiadamente nervoso, com as possíveis respostas de Sophia. — Não precisa implorar, eu lhe darei a honra de desfrutar de minha amizade. — Sorri de forma engraçada e seus pais fazem o mesmo. Sophia Castilho Finalmente pude sentir novamente minhas pernas, após o efeito da anestesia passar, Rafael não havia saído do quarto em nenhum momento, sempre ao meu lado tentando fazer com que me sentisse o mais confortável possível. Confesso que era bom tê-lo ali perto de mim, demonstrando seu afeto, mas, o medo de acabar me enganando com os sentimentos mais uma vez conseguia ser ainda muito maior, nunca fui muito boa em discernir quando algo é real ou não passa apenas de ilusão. — Sophi!! Que alivio, você não morreu. — Giovana exagerada, exclama ao entrar no quarto do hospital ao lado de Natacha, que sorri alegre. — Gih, quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? — Digo e a mesma sorri concordando, enquanto me abraça apertado. Lembro-me como se fosse hoje, de quando conheci Giovana, era uma manhã turbulenta, eu havia acabado de receber a notícia de que era adotada e só queria bater em alguém, como qualquer adolescente de doze anos faria, tudo bem, não qualquer adolescente, apenas eu a desequilibrada. Gih estava sendo xingada por um grupo de garotas no corredor da escola, pelo simples fato de ser gorda. “Baleia, saco de areia” Elas diziam e repetiam. “Ei bonecos de posto, não tem mais o que fazer? ” Gritei procurando briga. “Está querendo arrumar encrenca, cata-vento? ” Se fosse hoje, talvez eu teria tentado um papo mais amigável, já que as três garotas deixaram Giovana de lado e correram em minha direção, encontrando um novo saco de pancada. Continuamos apanhando até o nono ano, mas, estávamos juntas e isso era o mais importante, até que conhecemos Bianca e viramos amiga da “garota popular” da escola. — Garotas bonitas, vou deixa-las de olho na Sophia, enquanto irei tomar um café. — Rafael diz, beijando minha testa e seguindo para fora do quarto. — Meu Deus, quem é esse gato? Além de lindo mente tão bem. Dizendo que sou bonita. — Giovana diz e lhe olho sem entender aquela fala. — Não entendi por que ele estaria mentindo, já que somos realmente muito bonitas. Não acha, Natacha? — Indago sorrindo. — Concordo Sophi, cada mulher tem sua beleza. — Diz esfregando suas sardas e Giovana força um sorriso. Dói em mim quando vejo Giovana daquele jeito, porque só nós duas sabemos tudo que a mesma já enfrentou e ainda permanece em pé. — Com licença, sou o doutor Miguel Sandiego e estou...Natacha? Oi. — Um rapaz, aparentando vinte e alguns quebrados de anos, pele morena, cabelos castanhos e sorriso exuberante, diz com uma voz alegre ao ver Natacha. — Miguel? Hola! — Natacha o cumprimenta com um abraço. Ele não demora muito seus olhos em Natacha, já que parecem ter se perdido em Giovana que parecia querer se enfiar em baixo da terra como um avestruz. — Muito prazer, sou Sophia e essa é Giovana, uma pessoa maravilhosa e solteira. – Digo e Miguel sorri ficando vermelho. Ah não, esse latino é o homem perfeito para minha doce amiga, se casem. — Olá Giovana...e Sophia, só vim lhe administrar alguns analgésicos para dor. — O mesmo fala, ainda não tirando os olhos da garota ao lado. — Sabe doutor Miguel, a Giovana tem estado meio doente ultimamente. — Eu? — Giovana questiona sem entender nada e Natacha sorri baixinho. — Sim, dores de cabeça. Sabe sinto tanta pena de minha amiga, com tanta dor de cabeça. — Ah eu sinto muito, quando quiser pode passar em meu consultório, lhe receito algum medicamento. — O mesmo diz de forma profissional. — Miguel? — Rafael chega e atrapalha todo meu momento cupido romântico. O rapaz sorri e o abraça fortemente por longos segundos, que pareceram uma eternidade. — Vocês gostariam de que os deixássemos a sós? — Falo quebrando o clima e os dois se separam envergonhados. — Poxa vida, quanto tempo cara...por que nunca mais apareceu lá em casa? Voltei da Espanha há quase um mês. — Não acho que seja uma boa ideia. — Rafael diz coçando a cabeça. Hum...sinto cheiro de mistério no ar. — O nosso pai também não deixaria. — Natacha desconversa impedindo o espanhol de nos aprofundar mais nesta trama. — Tudo bem então, mas, eu voltei só com o papai. Minha mãe e a..bom, pode ir tudo está sossegado por lá. Então Giovana, quer ir no meu consultório agora? Ainda tenho um tempo antes do meu almoço. — É... — Giovana se prepara para negar e lhe olho com furor. — Tudo bem, até que depois de tudo isso realmente fiquei com dor de cabeça. — Os dois seguem em direção ao fim do corredor e me preparo para perguntar sobre a “A”, mas somos interrompidos por alguém que eu não precisava encontrar naquele momento. — Sophia, será que podemos conversar? — Bianca questiona, em frente a porta do quarto, com seus olhos vermelhos. Eu estava tão irritada que só conseguia pensar em o quanto ela era uma ótima atriz. — Bianca, não acho que seja a melhor hora. — Digo quase como um sussurro, queria sair correndo dali. Toda vez que meus olhos seguiam até seu rosto, minha mente só era capaz de lembrar de toda vergonha que eu havia passado anteriormente. — Sophi, não custa nada ouvi-la. — Rafael diz. Quero que o mesmo cale a boca e pare de se meter onde não deve. — Acredito que eu já tenha ouvido o bastante, quando aquelas pessoas riram de mim, por ter sido boba demais. — Eu sei que não deveria ter feito aquilo. — Ela diz cabisbaixa. — Mas, fez! — Natacha exclama. Rafael olha para Natacha e a mesma segue até a porta permitindo a entrada de Bianca. — Vou deixa-las sozinhas. —Rafael finaliza e Natacha o olha assustada. — Tem certeza, Rafa? — Indaga e sorrio agradecida, por Natacha me conhecer tão bem em tão pouco tempo. — Sim, a Sophia não irá fazer nenhum m*l a Bianca, não é mesmo Sophi? — Não conte tanto com isso meu caro amigo. Os dois seguem em direção a porta de saída e Natacha olha para Bianca, como se dissesse “Todo cuidado é pouco” — Bom, você prefere sua morte rápida ou lenta mesmo? — Digo cruzando os braços a baixo dos s***s, poucos s***s, mas s***s. — Não vou lhe pedir perdão, sei que é impossível me perdoar. Mas, trouxe isto para você. — A mesma fala retirando um pen drive da calça jeans e me entregando. — Ah não precisava de uma cópia, posso assistir no seu blog com todos. Não me dê tanta importância assim. — Ironizo e a mesma deixa que algumas lágrimas desçam em seus olhos. — Não vou postar o vídeo, sei que fui má contigo, mas, quando a gente ama alguém devemos fazer o possível para não ferir. Infelizmente não fui capaz disto, mas estou aqui tentando concertar. — Pensei que você e seu namorado iriam se tornar cineastas famosos. — Debocho mais uma vez. O deboche sempre foi uma grande arma para mim, quando se tratava em esconder a dor. — Não somos mais namorados, fiz uma escolha e escolhi nossa amizade. Mesmo que ela nunca mais exista, quero que saiba o quanto é importante para mim. — Murmura começando a chorar, naquele momento minhas muralhas já estavam se ruindo como em Jericó e todo sonho que eu havia tido com Jesus Cristo, começava a passear em minha mente. Bianca abre a porta do quarto e se prepara para sair. — Bianca... – Lhe chamo e a mesma se vira rapidamente. — Eu te perdoei, mas sobre nossa amizade...preciso de um tempo, para melhorar essa coisa que estou sentindo — Muito obrigada Sophi, só de me perdoar já basta. Obrigada de verdade. — Olhe, ninguém morreu. Como é feliz quem tem Jesus, não é mesmo? — Rafael diz sorrindo ao entrar no quarto. — Você teve alta, já levei seus pais em casa, agora só falta a senhorita. — Ah obrigada Senhor, não aguentava mais esse lugar todo verde musgo. — Digo sentindo paz em meu coração por finalmente ir embora, Bianca e Rafael sorriem. Sou colocada na cadeira de rodas com ajuda do Rafa até o seu carro e Bianca nos segue pelo corredor. Havia começado a chover, nos despedimos de Bianca que estava de carro e caminho com dificuldade para o carro de meu motorista temporário onde já temos duas passageiras. Giovana parecia ter visto o passarinho cor de rosa de tão sorridente e Natacha, bom, ela estava alegre enquanto observava a chuva. Após fazermos uma oração, seguimos viagem em direção a minha casa, sendo surpreendidos por uma imagem assustadora.
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