Narrado por Luiza
Hayd — sussurrei o nome dele quando, sem mais nada me cobrindo, ele lançou um olhar ardente pelo meu corpo, que era pura
apreciação.
— Perfeita! - Baixou um pouco a cabeça indo em direção ao bico do meu seio, e eu pensei que iria convulsionar quando senti seus lábios roçarem suavemente naquele pontinho, plantando um beijo.- Você é maravilhosa — ronronou antes de voltar a beijar o mesmo lugar. Não pensando em mais nada, fechei os olhos, deixando que as sensações prazerosas me invadissem, me levando ainda mais alto. Gemi, me sentindo cada vez mais mole. Imersa no calor da sua boca sobre o meu mamilo, em um primeiro
momento, não estranhei o fato dele segurar os meus pulsos, porém, quando senti algo macio deslizar por eles e imaginei o que pretendia fazer, fitei o homem que estava me levando próximo ao o*****o. Ele me amarrou a cabeceira da cama, me deixando em uma posição vulnerável. Ainda assim, parecendo ter vida própria, meu corpo arqueou contra ele em oferecimento.
— Eu…
— Podemos pensar em uma palavra de segurança, caso não se sinta confortável — sua língua percorreu o meu pescoço —, mas não está tão apertado assim. Tá sentindo dor ainda? Se tiver é melhor a gente parar agora e esperar o resto da sua recuperação.
Movi-me, constatando que ele falava a verdade. Se quisesse, não seria difícil me soltar. E eu amava vê-lo preocupado comigo. Até nesse momento ele está aflito e não tenho mais oque dizer desse homem, somente que ele é perfeito.
- Eu estou bem! Mais vem cá, não sabia que era um dominador— minha voz saiu rouca. Ele fez que não com a cabeça.
— Não sou — seus olhos brilharam —, mas não quero que você me apresse.
— Hm. — Contorci-me ao sentir os pelos da sua barba contra a minha pele.
— Isso é um sim, Luiza?
— Desde que você continue a me beijar e tocar — arfei. Gargalhando, ergueu-se um pouco para deixar um beijo em um dos meus pulsos, que foi seguido de vários outros pelo meu antebraço. Foi subindo e descendo com calma, passando a alternar beijinhos, mordidas, lambidas, depois fez o mesmo com o outro. Fiquei completamente surpresa por descobrir que algumas partes do meu braço eram tão sensíveis e erógenas sob a língua de Hayd, ao ponto de arrancar de mim suspiros e choramingos, por querer também tocá-lo. Senti meu canal retraindo com desejo que me consumia. Quis chorar com a ternura presente em cada beijo que ele deixava em minha têmpora, bochecha e nariz. Eu via o carinho em seus olhos, sentia o amor naquele pousar suave de sua boca em mim, principalmente quando, usando o dorso da mão, ele fazia carinho no meu rosto.
Entreabri os lábios em um convite mudo para que Hayd mergulhasse dentro de mim e, com sutileza, a língua dele novamente encontrou a minha, se movimentando de forma lenta, parecia me degustar. Seus dedos traçavam a curva dos meus s***s, as gemas de seus polegares estimulavam meus b***s com círculos tão suaves e delicados, que um nó se formou na minha garganta. Ele me fazia sentir preciosa, uma mulher sexy, mas também doce e apaixonante.
O meu suspiro, começou a sugar aquele ponto rígido, alternando o ritmo da sucção na mesma medida que seus dedos apertavam o outro mamilo, massageando-o com pressão, brincando com as correntes de prazer que perpassavam o meu corpo. Quis fechar as pernas, buscando um pouco de alívio, quando deslizou a boca para o meu ventre, provocando o meu umbigo, mas foi impossível, já que sua coxa as mantinha separadas.
Riu de mim. Era um som gutural, cheio de excitação. Quando baixou ainda mais a cabeça, a expectativa do que ele iria fazer me invadiu, se espalhando por cada pedaço do meu corpo. Convidando-o a me dar mais prazer, ergui meus quadris em direção a sua boca. Hayd não precisaria de muito para me levar ao o*****o, meu corpo estava tenso, quente e sensível…
— Hayd! — Meu tom tinha um quê de indignação. Melhor, era mais uma súplica, já que, depois de deixar alguns beijinhos no interior das minhas coxas, arranhando-as suavemente com a barba, aumentou as contrações no meu canal. Hayd deliberadamente ignorou o meu s**o, que pulsava afoito, querendo receber seus lábios e língua em meu c******s, e foi dar atenção para os meus pés, os beijando e massageando. Com alguns pequenos puxões, livrei-me da amarra frágil, que descobri que foi feita com a minha camisola.
— Que foi? — Beijando os meus dedinhos dos pés enquanto sua mão pressionava com pressão o meu calcanhar, fitou-me com os olhos divertidos.
— Não está gostando, Luiza?
— Sim — gemi quando ele tocou em um ponto que provocou um pequeno choque de desejo, meus pensamentos voltando a ficar incoerentes
—, mas...
Continuou a me acariciar.
— Hm. — Deixou outros beijos ali. — E o que você quer que eu faça, gostosa?
Sem esperar uma resposta, que eu não me sentia capaz de dar, começou a subir lentamente, deixando uma trilha de lambidas e mordidas pelas minhas coxas, enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo. Dobrou minha perna, para ganhar acesso à parte traseira do meu joelho, brincando com aquela zona erógena.A expectativa voltou a me consumir, principalmente quando alcançou novamente as minhas coxas, e, ondulando o meu corpo, remexendo contra o colchão, fechei os olhos, aproveitando aquelas sensações de lábios, barba e respiração, enquanto meus dedos seguravam sua cabeça, para que ele continuasse a me afagar. Suas mãos grandes, pesadas, traçavam o meu ventre, cariciavam minhas costelas, até alcançar os meus s***s, que pareciam mais pesados com o seu toque.
Suspirei quando as gemas do polegar e do indicador roçaram os b***s, começando a pinçá-los, minha coluna arqueou-se instintivamente. Emitindo um som baixo, sentime estilhaçar ao meio, meus músculos se apertarem, quando, acariciando a lateral das minhas nádegas com delicadeza, erguendo os meus quadris para ele, finalmente Hayd deixou um beijo no meu s**o.
Enlevada, encarei o meu parceiro, que continuava a deixar beijos na parte externa da minha v****a e alternava com pequenas mordidas nas minhas coxas, mas toda a minha visão estava fora de foco. A única coisa que estava ciente era que ele me fitava a todo o momento, e parecia sorrir, satisfeito com a sua proeza.
Cerrei as pálpebras, tendo apenas forças restando para acariciar os cabelos de Hayd enquanto ele ainda me estimulava. Lentamente, o torpor do êxtase foi me abandonando, transformando-se em nova tensão e também em insatisfação.
— Deus — blasfemei baixinho ao sentir seu indicador explorar meus pequenos e grandes lábios, deslizando com facilidade pela minha umidade.