Ellie não planejava que terminaria uma garrafa inteira - tão rápido- na companhia de Peter Fernsby.
Ela não planejava confraternizar com ele, mas também não pretendia estragar o seu dia.
Assim como aproveitaria o clima, que estava propício para uma boa bebida quente.
Quando o efeito do álcool começou a pulsar em seu sangue, Ellie já nem se lembrava que odiava aquele homem.
— Bom… Você não era exatamente a companhia que eu estava esperando para a noite, mas até que serviu.
— Vindo de você, vou considerar um elogio.— ele inclinou o corpo para frente, como se fosse contar um segredo.— E quem exatamente você esperava.
Ellie fez o mesmo gesto que ele, com um sorriso malicioso.
— Não é da sua conta.
Ele desceu os olhos rapidamente para os lábios cheios dela, antes de voltar a olhar para o centro do seu rosto.
— Não é você quem decide o que é da minha conta.
— Não, mas eu decido o que eu quero contar da minha vida.
— Não a parte que me afeta.
— E o que te afeta?— Ellie levou a boca até a borda da taça e bebericou o líquido sem pressa.
Peter ficou de pé e caminhou até ela. Segurou os ombros estreitos com as duas mãos ao se posicionar atrás da mulher e levou os seus lábios para o lóbulo da orelha dela.
— As suas atitudes impulsivas por ciúmes, por exemplo.
— Vai mesmo insistir nessa palhaçada?— Ellie devolveu a taça para a mesa.
— Você ainda não me convenceu do contrário.
Ellie voltou-se para trás com o melhor olhar indiferente.
— Isso é o que você quer muito acreditar. Por que, Peter? É tão importante que eu tenha ciúmes de você?— ela o olhou diretamente nos olhos.
Eles estavam próximos o bastante para que Peter sentisse o ar entrecortado que fugia dos lábios cheios e semi-abertos.
Os olhos dourados da Ellie brilhavam, sua pupila estava dilatada devido ao álcool.
Peter não resistiu ao se ver tão próximo dela. Ele prontamente segurou sua nuca e a puxou na sua direção, capturando os lábios dela em um beijo intenso.
Ellie não resistiu, também queria aquele beijo.
As duas línguas se deslizaram com leveza, em círculos, antes da dele passear por toda a cavidade macia da boca.
Ela levantou-se para ficar mais próxima do corpo alto e masculino. Ele a trouxe na direção do seu corpo, pressionando o tórax rígido contra os s.eios médios. Levantou a mulher no colo, suas mãos seguravam as coxas grossas por debaixo da saia que media pouco acima dos joelhos e a mantiveram apoiada no alto, de modo que Peter caminhasse com ela até a sala de estar.
A deitou no grande sofá confortável que tinha ele, ficando por cima do corpo menor dela, ele baixou mais um pouco as mangas de sua blusa azul.
Um modelo simples, as mangas já mediam um pouco abaixo dos ombros e Peter bastou encostar os lábios sobre a pele morna do lugar, para fazer as pernas da Ellie tremerem.
Beijou devagar cada centímetro da pele dos ombros dela, puxou para baixo a blusa a medida que seus lábios avançavam na direção das clavículas protuberantes.
Ellie jogou a cabeça para trás quando a boca do Peter desceu para a lateral do seu pescoço. Ele terminou de descer a blusa dela, de modo a deixá-la apenas com a peça debaixo da lingirie.
Ellie abriu os seus olhos por um breve intervalo de tempo, encontrando os densos e intensos olhos azuis de Peter sobre os dela. Ela tocou o rosto dele, ele beijou o seu pulso.
A mulher ficou de pé, ainda de frente para o outro. Permitiu que sua saia e blusa deslizassem perna abaixo. Peter acariciou a barriga magra, devagar, em seguida suas mãos escorregaram para os quadris arredondados.
Ele beijou toda a área ao redor do umbigo, enquanto descia as alças da calcinha rendada para também se livrar da peça. Acariciou as costas dela, seus dedos longos alcançaram o fecho detrás do sutiã.
Ellie curvou-se para segurar o queixo dele, e beijou novamente e com mais intensidade, descendo a mão para o pescoço masculino.
Peter voltou a puxá-la para o sofá, dessa vez, de modo que ela ficasse sentada.
Os dedos longos passearam pelos lábios dela, enquanto os lábios dele percorriam o meio dos seus s.eios. O homem puxou a lingirie já aberta, deixando-a com os s.eios expostos.
Ele desenhou círculos ao redor de um dos m*****s rosados, não conseguia parar de olhar para ela.
— Você é linda, Eleanor.— disse Peter, soando sincero.
Prontamente, curvou o corpo para a frente e capturou com a boca um dos s.eios dela.
Ellie fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, enquanto a língua percorria toda a área sensível, fazendo o mesmo do outro lado.
As unhas dela encontraram as costas dele, e ela as cravou com pouca gentileza.
Os beijos do Peter foram descendo por uma zona perigosa. Primeiro cruzou a linha marcada da barriga, depois chegou nas coxas grossas e na parte interna delas. Ele se aproximou sem pressa da carne macia feminina, Ellie sentiu ondas quentes atravessarem o seu corpo enquanto Peter brincava ao redor dela.
Quando finalmente sua boca alcançou as dobras quentes da i********e de Ellie, as pernas dela ficaram trêmulas antes do esperado. A língua dele capturava a essência dela ao explorar toda a pele rosada dentro da sua carne macia.
Ela ofegou em meio ao seu descontrole. Suas mãos apertaram o estofado do sofá, suas pernas trêmulas abriram mais para que ele se encaixasse melhor por entre elas.
Um gemido escapou quando Peter introduziu a língua, ela não conseguiu se mexer muito, pois os braços fortes dele estavam por debaixo de suas coxas, enquanto suas mãos seguravam os quadris dela.
Poucos minutos depois e Ellie explodiu, na boca dele.
Ela estava determinada a ir até o final quando recuperou o fôlego e permitiu que Peter voltasse para cima do seu corpo. Ela abriu uma das pernas para encaixá-lo no meio, ele segurou a coxa dela no alto para penetrar o seu m****o enrijecido na carne que pulsava ao recebê-lo totalmente dentro.
Peter a beijou para abafar os seus gemidos enquanto aumentava a velocidade das estocadas, ela a retribuía.
A noite foi mais longa do que Ellie imaginava. Tanto ela, quanto Peter, chegaram juntos a exaustão.
Eles adormeceram ali mesmo, nus no sofá.
Na manhã seguinte, Ellie acordou com o sol invadindo as frestas da cortina. Ela abriu os olhos devagar, o braço de Peter estava por cima dela, enquanto ela estava deitada em seu p.eito.
Ellie levantou-se na ponta dos pés para não acordar Peter. Foi até a janela da varanda, o sol brilhava tão forte que nem parecia que houve uma tempestade na noite anterior.
— Que bela visão para se ter assim que acorda.— Falou uma voz masculina, vindo de suas costas.
Ellie voltou-se para ele com um sorriso preocupado.
— Agora, sim, passamos de todos os limites.
— Por mim, isso pode significar uma trégua. O que não quer dizer que você continua sendo a minha concorrente, e que eu vou fazer de tudo para ganhar o cargo.
— Você não percebe a gravidade da situação, Fernsby. O que fizemos coloca em risco o nosso cargo. Podemos perder, os dois.
Ele não disse nada, parecia pensativo.
— Não funcionamos juntos, não temos controle sobre nossos impulsos, isso torna tudo muito perigoso.
— O que essa sua mente engenhosa está maquinando?
— Eu aceito sua proposta, Peter. Quem perder, abre mão da Dynasty.
Peter esticou a mão na direção dela, ela prontamente se aproximou dele e a segurou.
— Temos um trato.
— Feito.— ela concordou.
Peter, que continuava sentado no sofá, a puxou para o seu colo.
Ela retesou o corpo, inquieta.
— Mas será que podemos não falar disso nesses dias?
Ellie arregalou os olhos.
— Como é?
— Eu estou te propondo a passarmos essa semana aqui, como se não existisse o mundo lá fora. Depois dela, voltaremos a ser quem sempre fomos.
— Ficou maluco? Não tem como fingir existir em um universo paralelo.
— Você me quer da mesma forma que eu te quero, Eleanor. Continuar negando isso não é inteligente e não combina com você.
Ela chegou a abrir os lábios para dizer algo, mas a boca do Peter cobriu a sua.
Ele tinha razão.
Depois da noite que passaram juntos, não tinha como continuar negando, ela desejava a última pessoa que imaginou desejar na vida.
Ao se afastar para retomar o fôlego, Ellie pousou o indicador no meio da boca dele.
— Apenas essa semana. Depois dessa semana, tudo voltará ao normal e você nunca mais vai encostar em mim.
— Aham… Aham.— Concordou Peter, antes de beijá-la novamente.
Ela o empurrou para trás e se colocou por cima.
— Eu estou falando muito sério.
— Eu já concordei. Ainda digo mais… Esse será o nosso segredo. Se essa história vazar, Eleanor, nós dois poderemos ficar sem o cargo.